segunda-feira, 14 de julho de 2014

Copa 2014: ALEMANHA campeã da COPA DO MUNDO 2014



O fato é que os alemães foram melhores. Ponto. Não há que se discutir isto. Precisamos de uma vez por todas entender que cada um tem a sua dose de responsabilidade dentro de uma equipe. Se algo não deu certo todos são responsáveis. Todos sem exceção. Ficar procurando subterfúgios para se eximir de culpa é covardia.
E por que eles foram melhores? Porque se prepararam melhor em todos os aspectos. Planejaram o que tinham que planejar. Desenvolveram quem tinham que desenvolver. Formaram uma equipe. Um time na acepção da palavra. Não dependiam de um ou outro integrante da equipe de forma isolada. Não dependiam de um “jeitinho” qualquer.
Tragam isto para a vida coorporativa. Não podemos apenas ficar dependendo de um ou outro talento. Temos que formar mais e mais talentos. Líderes e mais líderes. Cada pessoa dentro de uma empresa deveria ter como obrigação primária formar um novo líder. Isto faz uma equipe forte. Uma empresa forte, produtiva e rentável.
Além disso é preciso ter flexibilidade. Não se monta uma equipe apenas com especialistas. Quanto mais flexíveis formos, melhor seremos como profissionais.
Claro que é importante ser inovador. É fundamental, eu diria. Mas é preciso que tenhamos o inovador visionário mas também o inovador experimentador que alia uma característica com a outra, de modo a promover uma mudança eficaz e realmente produtiva. Precisamos do inovador que modifica as coisas que não estão dando certo e busca com determinação aproveitar o que cada um tem de melhor para que o desempenho coletivo seja o mais alto possível.
Não há mais espaço dentro das organizações, sejam elas empresariais, governamentais, comerciais, industriais, do terceiro setor ou seja lá de que tipo forem, para improviso. O improviso pode e deve existir de forma pontual. Para dirimir um problema específico. Não como estratégia para se chegar à excelência.
Muitos dizem que este ou aquele time ou seleção chegaram a obter uma vitória pela participação única de um atleta. Mentira. Não acredito nisto. A participação especial de um “gênio” melhora a efetividade de uma equipe como um todo. Fortalece um grupo. Motiva e dá segurança mas não ganha sozinho.
A Alemanha não ganhou apenas o jogo. Deu-nos uma lição de planejamento, comprometimento, liderança, produtividade, humildade e como se forma uma equipe de trabalho. Podemos aproveitar, entender e assimilar ou dar uma desculpa. A escolha é nossa. Se fosse a sua empresa, o seu time, o que você faria? Neste caso a escolha é sua. Pense bem, faça a escolha certa e vença.

Airton Carlini

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