Hoje,
a madeira industrializada de manejo sustentável ganha maior espaço para a
madeira maciça. Uma situação que não pode parecer, mas abriga várias e complexas
discussões que chegam atingir renomados cientistas e pesquisadores de nosso
planeta. Como nosso jornal é local, procuramos o Sr. Luciano Lima, que há mais
de quinze anos trabalha no setor de confecção de móveis em nosso bairro,
precisamente à Rua Conde de Irajá, nº 360 – loja B, onde funciona a Marcenaria L.L.
Móveis.
Luciano Lima - L. L. Móveis |
“Chegar em uma loja de móveis planejados e fazer
a clássica pergunta: De que tipo de madeira é feito esse móvel? A resposta: É
feito de chapa de madeira MDF. Para muitos fica na mesma, pois os clientes não
conhecem as matérias-primas dos móveis e, muitas vezes, são levados a acreditar
que um produto é melhor ou pior somente pela avaliação do preço", comenta
Luciano.
A chapa de madeira MDF (Medium Density
Fibreboard) é o material mais usado atualmente pelos maiores fabricantes de
móveis no país e no exterior. É composto por camadas externas com densidade
superior a 900Kg/m3 e uma camada interna com menor densidade e máxima
uniformidade, permitindo uma ótima qualidade nos acabamentos e durabilidade
maior contra cupins, umidade, torções, calor e montagem/desmontagem.
“Para fabricar os móveis sob medida, há inúmeros
materiais que devem ser escolhidos com cautela e de acordo com as especificações
de cada móvel e o ambiente onde será colocado. Conscientização, tanto do
fabricante como do cliente em relação aos fatores de preservação do meio
ambiente, também é de fundamental importância para um resultado positivo”,
conclui Luciano.
Contudo, o trabalho de combate à
desflorestação está cheio de dificuldades e os resultados gerais obtidos até
agora muitas vezes são qualificados como decepcionantes, embora haja inúmeros exemplos de
iniciativas localizadas bem sucedidas e os acordos internacionais
sejam referências de importância fundamental para a orientação das políticas
regionais e globais. Entre a comunidade científica, há
poucas dúvidas acerca da importância das florestas para o equilíbrio ecológico
do planeta e a saúde das economias nacionais, ressaltando a necessidade de
medidas enérgicas, rápidas e em ampla escala para protegê-las para o futuro.
Assim, mesmo havendo este sólido
consenso científico, o progresso no combate à desflorestação não é maior porque
ainda existem importantes obstáculos em outras esferas: o descaso ou
incapacidade dos governos, interesses políticos e econômicos imediatistas e
dificuldades de se colocarem em prática medidas eficientes de controle em larga
escala.
Em resumo, com todos os seus
efeitos diretos e indiretos, é de grande magnitude e exige medidas vigorosas e
urgentes de combate, sob pena de sofrermos severos reveses globais. Como
mencionou acima o nosso amigo Luciano Lima, a conscientização na hora do
consumo é de fundamental importância. “São nossas atitudes mentais positivas que
realizam prodígios em nossa vida”, provérbio chinês.
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