Gazeta da Torre
Nada menos que três oficiais militares foram presos,
ontem, e outro teve sua prisão preventiva transformada em definitiva. Nada
trivial para um país que já passou por ditaduras militares e que, mesmo assim,
oficiais das Forças Armadas tentaram de novo uma aventura golpista.
O Exército estava aliviado com o desfecho das prisões dos
oficiais militares. Eles foram presos por soldados de suas Forças, no início da
tarde da terça-feira (25), e as prisões só foram divulgadas depois de
executadas. As informações são do blog do Valdo Cruz.
A sensação nas Forças Armadas era de alívio por dois
motivos: Bolsonaro não foi levado para nenhuma dependência do Exército. A Força
não queria receber o ex-presidente porque isso iria acabar gerando um ambiente
de tensão no local da prisão.
Esse desejo do Exército foi transmitido ao ministro
Alexandre de Moraes, que negociou tudo com o ministro da Defesa, José Mucio
Monteiro, e o comandante do Exército, Tomás Paiva.
O segundo motivo é que os oficiais militares foram presos
por escoltas de suas Forças. José Mucio fez questão de dizer que estavam sendo
presos militares por seus CPFs, por suas responsabilidades pessoais, e que a
prisão fecha um ciclo difícil para as Forças Armadas.
“Já esperávamos, todos nós. Está se encerrando um ciclo.
Onde os CPFs estão sendo responsabilizados e punidos e, para felicidade do
país, as instituições estão todas preservadas. Foi doloroso o processo, mas é o
ciclo da vida”, disse o ministro.
Por Magno Martins, jornalista
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