terça-feira, 27 de novembro de 2018

Você tem noção do quanto é responsável por criar a sua própria realidade?


Gazeta da Torre

Estamos chegando, praticamente, ao final de mais um ano... Particularmente, gosto de refletir, identificar as coisas boas que aconteceram e agradecer as coisas não tão boas que me fizeram aprender e evoluir, assim como aqueles acontecimentos que  me sinalizaram a clara necessidade de mudar a direção das “velas” da vida.

Nesta época do ano, sempre sinto que este é o momento ideal para fazermos uma faxina mental, um 5S na própria “casa”, desapegar, doar... Fazer aquilo que sempre menciono: 
reflexão e ação para transformação. E esse poder de transformação, em maior ou menor grau, todos nós somos detentores. A eficácia dependerá de estarmos realmente despertos, sem as lentes dos modelos mentais que limitam e ofuscam a nossa visão, deturpam e confundem a nossa realidade e nos fazem andar em círculos, sem evoluirmos nas nossas relações, expectativas pessoais, afetivas, profissionais e até nos nossos projetos e sonhos.
Como diz Fernando Pessoa: 

É tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, às margens de nós mesmos”.

Fazer uma faxina mental significa nos preservar também do excesso de informação, da negatividade e dessa tendência contemporânea de maximizar as coisas negativas, pensar mais no que não se deseja, do que naquilo que realmente sonhamos ser, ter, fazer...
Existe uma citação que é atribuída a Albert Einstein:

“Tudo é energia e isso é tudo o que há. Sintonize a frequência que você deseja e, inevitavelmente, essa é a realidade que você terá. Não tem como ser diferente. Isso não é filosofia. É Física”.

Por que não focar acontecimentos e feitos positivos que ocorrem na sociedade, na família, no ciclo de amizades ou trabalho e multiplicar, multiplicar... a fim de inspirar outras pessoas a fazer algo semelhante?

Exercitarmos a autoconsciência pode favorecer um excelente despertar! Observar como se sente junto de pessoas pessimistas, que só falam notícias ruins, tragédias, doenças, perdas, falhas e faltas... Se pudermos contribuir para a mudança da visão dessa pessoa, tudo bem! Senão... cuidado! Elas podem elevar o nosso nível de estresse, minar nossa saúde e energia, até a nossa autoestima e crença na vida.

Agora, observar como se sente ao ouvir ou se ao colocar contato com pessoas positivas, ou coisas: uma boa ação, um abraço, uma gentileza. Um novo aprendizado, novas amizades, uma viagem, uma canção, o contato com a natureza, o mar, uma caminhada ao ar livre, ou até uma imagem mental de momentos lindos e felizes vividos...

Criar um tensor de positividade e amorosidade, tanto para consigo, quanto para com os outros, é saudável e nos prepara internamente para aceitar o fluxo da vida com a alma pacificada, mudando o que se pode mudar e aceitando o que não está dentro das nossas possibilidades. Rezemos como São Francisco de Assis:

“Senhor dai-me força para mudar o que pode ser mudado...
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.”

São dicas simples, é verdade, mas que contêm sabedoria e ciência, pois, as atitudes e posturas sugeridas, fazem com que se elevem os níveis de Dopamina, Ocitocina, Serotonina e Endorfina, no nosso organismo, quarteto de substâncias poderosíssimas, responsáveis por nos deixar mais felizes.

E quem não deseja se sentir mais feliz?

Um excelente mês para todos os leitores do Gazeta da Torre!

Abraço fraterno,
Vera Silva
 Verasilva.mastercoasch@gmail.com

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