segunda-feira, 26 de junho de 2017

QUANDO TER O PRÓPRIO NEGÓCIO SE TORNA A ALTERNATIVA...

Gazeta da Torre

O Brasil atravessa um período turbulento e quando pensamos que as coisas podem melhorar um pouco, tudo se agrava.

O desemprego em índices alarmantes, a população que de modo geral não se organizou financeiramente para enfrentar momentos de desemprego, instabilidade, e mais, sofre, se vê sem alternativa e com isso busca meios, sendo um deles através da prestação de serviços ou montando o próprio negócio.

Com isso, temos no país hoje cerca de 18 milhões de empresas, onde pouco mais de 16 milhões estão entre micro ou pequenas empresas.

Se considerarmos Recife, temos aproximadamente 154 mil empresas, que corresponde a cerca de 1% do total nacional. Das 154 mil, aproximadamente 140 mil estão entre micro ou pequenas empresas.

(números extraídos do http://empresometro.cnc.org.br)

É fundamental entender que entre abrir um negócio e ele se firmar, há um ciclo, que requer paciência, conhecimento, organização e muito foco.

Em momentos como esse, vemos no Brasil uma crescente abertura de novos negócios. Mas como pode, isso, num momento de crise?

Isso vem para contrariar a lógica?

Na verdade não. É um ciclo natural e que se repete em momentos de alta do desemprego e baixa da economia. As pessoas, por falta de oportunidade, e devido à necessidade de se manterem e gerarem receita, buscam meios.

Diferente de 2013, quando a abertura de novos negócios também esteve em alta, numa proporção bem menor que o período que atravessamos, mas ainda considerável, as pessoas que faziam parte desse ciclo enxergavam oportunidades no momento de euforia da economia e viviam tal momento como a oportunidade de realizar projetos, sonhos e objetivos de vida.

De uma forma ou de outra, é essencial que se tenha cautela, entender que o negócio para se firmar precisa de um tempo para que o dono entenda o seu negócio. Há sazonalidade? 
O ponto escolhido foi o mais adequado? O preço dos produtos/serviços está compatível com o bairro? E por aqui não é diferente, meu caro leitor do Gazeta da Torre. Os bairros da Torre e Madalena viram um boom dos negócios nos últimos tantos meses, mas quantos deles passaram por um estudo real?

Antes de abrir um negócio é fundamental que se pense, estruture os detalhes, o negócio em si, desde o ponto, o público-alvo, como chegar até ele, os produtos / serviços que serão oferecidos, tipo de empresa que será aberta, os custos, formação de preço, capital de giro necessário, o resultado que se espera atingir, financeiramente falando e em número de vendas e mais, tempo de retorno do investimento, meses de alta e de baixa, como é esse ciclo e claro, criar estratégias, metas para atingir tudo isso. O ideal é que se faça um plano de negócio mesmo.

É sempre legal visitar negócios similares, conversar com quem já é do ramo e abertamente entender como funciona, as dificuldades, os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades. Isso se chama SWOT.

É importante gostar do negócio, pois será seu dia a dia ou parte importante dele; é importante estar dentro do negócio, viver o negócio e com isso buscar as melhorias, ajustes e tudo o que for necessário para que se tenha o sucesso desejado.

Para os moradores do bairro e entorno, é importante prestigiar os negócios do bairro, conhecer e movimentar, dar vida ao nosso bairro e oportunidade para aqueles que estão firmes na luta.

Até a próxima pessoal! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário