Gazeta da Torre
Cada um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com
a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira
certa – não é fácil. ” (Aristóteles).
E PARA VOCÊ É FÁCIL?
À primeira vista, pode até parecer assunto sem relevância
para a vida prática, porém...
Como você se autoavalia no enfrentamento das situações
tensas e conflituosas do dia a dia profissional, pessoal, afetivo ou familiar?
Como você se autoavalia no enfrentamento de situações
onde a sua opinião é contestada ou quando você recebe um NÃO?
Você acredita que a forma como as pessoas reagem,
conduzem situações, negociações, influenciam desfechos satisfatórios, ou apenas
a utilização de técnicas assegura os resultados?
Você acredita que a Inteligência Emocional garante uma
comunicação assertiva, facilita a resolução de conflitos, minimiza a violência
seja no ambiente pessoal, profissional ou social?
Daniel Goleman, psicólogo e doutor pela Universidade de
Harvard, referência no estudo da Inteligência Emocional, através do seu livro:
Inteligência Emocional – A Teoria Revolucionária que redefine o que é ser
inteligente – nos mostra que a incapacidade de lidar com as próprias emoções
pode destruir vidas, acabar com carreiras promissoras. Demonstra ainda que nos
dias de hoje “é flagrante a crise que a humanidade atravessa. Crimes hediondos,
suicídio, abuso de drogas, são sinais alarmantes de uma sociedade doente e que
é reflexo de uma cultura que se apossou do intelecto, relegando ao esquecimento
o lado emocional do indivíduo”.
Mas, o que significa Inteligência Emocional?
É a capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente
o poder e a perspicácia das emoções, como uma fonte de energia, informação,
conexão e influência humana.
Dessa forma, o fundamento da Inteligência Emocional é a
autoconsciência. Reconhecer o sentimento que se sente (raiva, tristeza,
angústia, revolta, frustração etc.) e de posse desse conhecimento, exercer o
autocontrole ou a influência sobre uma determinada situação ou interação.
Comumente, utiliza-se o coração para expressar a fonte
das emoções, como uma metáfora. Tudo está no cérebro: Razão e Emoção, e é
justamente o equilíbrio entre eles que favorece o sucesso, decisões mais
assertivas e relacionamentos saudáveis.
O autor Robert Cooper, endossa: “Pagamos um preço alto –
não somente em nossa empresa, mas em nossas próprias vidas – por tentar
desconectar as emoções do intelecto. Não é apenas intuitivamente que sabemos
que isso não deve ser feito, a ciência moderna tem provado constantemente que é
a Inteligência Emocional e não somente o QI (Inteligência Intelectual) que
sustenta muitas de nossas melhores decisões, as mais dinâmicas e lucrativas
empresas e as vidas mais satisfatórias e bem-sucedidas. ”
Aos profissionais e líderes cabe, enfim, o papel de criar
com maestria, ambientes de trabalho onde cada um possa dar o melhor de si para
produzir os resultados desejados pelas empresas. Isso significa ser agente de mudança,
contribuir para equilibrar Razão e Emoção. Como afirma James Autry,
ex-executivo da revista Fortune, em seu poema “Fios”:
“Ouçam"
Em cada escritório
Ouvem-se os fios
Do amor, e da alegria e do medo e da culpa
Os brados de celebração e de reafirmação,
E de algum modo você sabe que ligar esses fios é o que se
espera de você...
Boa sorte!
verasilva.mastercoach@gmail.com
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