O número de pessoas que deseja fazer, e faz, redução de estômago com o objetivo de emagrecer vem aumentando. A primeira vista são pessoas que já "tentaram" de tudo para emagrecer, mas não conseguiram, ou, se conseguiram com qualquer método que seja, depois de pouco tempo voltaram a engordar. Nessas tentativas os pacientes não conseguem se comprometer realmente com seu objetivo e enganam-se a si próprios encontrando alguma justificativa que lhe satisfaça.
A cirurgia é apenas o início do
tratamento. As etapas, inclusive, começam antes do procedimento cirúrgico, e as
fases seguintes são tão importantes quanto à cirurgia e precisam ser realizadas
também, pois, aos poucos, as informações e comportamentos são assimilados. Com
repetição e mudança de atitudes.
O paciente operado precisa pensar como
uma pessoa que tem estômago menor que antes, que ele não deve e nem pode
exagerar na alimentação. Isso leva tempo para ser incorporado pelo cérebro. Tem
que haver coerência entre o pensar, o falar, o sentir e o fazer. Se uma dessas
fases for ignorada não haverá coerência e a ação de fazer não acontece da forma
pensada.
A
decisão de se submeter a uma cirurgia de redução de estômago é muito importante
na vida de uma pessoa que precisa dela, como os obesos por exemplo. Essa
vontade deve ser acompanhada de ações em conformidade como em um tratamento
clínico. A única diferença é que na cirurgia não tem volta, ou melhor, se
desacatar a quantidade de alimentos ingeridos, o excesso "volta". E
com ele, sérios problemas de saúde.
A simpática atendente da Nova Torre
Delicatessen, Jaqueline Silva, a famosa Jack, de 27 anos, fez a cirurgia. A
Jack é uma moça sempre de bem com a vida, mas, no antes, durante e pós
procedimento, em alguns momentos ela ficou deprimida. Por que isso? Uma moça que em todos os dias
de trabalho vive distribuindo sorrisos.
O que houve para deixá-la tão sensível a ponto de chorar? Não era o resultado que esperava? Não houve pessoas para lhe
darem força? Nós da Gazeta da Torre fomos atrás das respostas junto a Jack, e
observamos a fundamental participação dos profissionais de psicologia e
nutrição. Seis meses após a cirurgia tivemos o famoso bate-papo:
Jack antes e depois da cirurgia |
De onde partiu a idéia de fazer a
cirurgia de redução de estômago?Ela responde : Sempre fui “cheinha”, sempre
desejei emagrecer e não conseguia, ainda,
minha vida amorosa não vinha bem. Passado o tempo, vi que minha vida não
estava legal, para piorar chegou ao fim o meu relacionamento. Olhei para o
espelho e vi que era hora de mudar radicalmente minha vida. Foi aí que veio a
idéia.
Como sua família reagiu? Jack : Todos
ficaram com medo, e de olhos arregalados olhando para mim. Mas eu estava muito
determinada na minha decisão, não iria voltar atrás.
Como foram os preparativos? Jack : Comecei me informando com pessoas que
haviam realizado a cirurgia. Pesquisei bastante na internet. No início fui logo
encaminhada para uma psicóloga, seis meses antes do dia da cirurgia. Uma grande
força, que me ajudou bastante para chegar o esperado dia e não sair correndo.
(risos) Outra grande ajuda foi a do meu patrão e grande amigo Robeckson
Germano. Ajuda espiritual e material. Uma grande pessoa. Até o esperado dia
foram muitos exames, além das terapias mencionadas.
E o esperado dia? Como foi? Jack : Não sentia medo, e sim ansiedade.
Lembro que a anestesista segundos antes perguntava sobre o bolo de rolo da
padaria. (risos)
O que pensava naquele exato momento?
Jack : A todo instante vinha na minha cabeça uma imagem de uma Jack gostosona.
(risos)
E o pós-cirurgia como foi? Jack: Nos
primeiros dias me olhava no espelho e não observava diferença alguma. Todos os
dias e a cada meia hora eu ingeria 50ml de líquido. O cérebro pedia comida.
Chorava muito. Após a cirurgia tinha abandonado a psicóloga. Aí veio a
depressão. Voltei para a psicóloga. Ganhei uma balança, me pesei e veio a
surpresa: havia perdido 8 kilos em 9 dias. Para variar, a nutricionista liberou
um delicioso purê com carne. A depressão sumiu. Era só alegria. (risos)
Os homens na rua, como são os olhares
hoje em dia? Jack: Meu filho! Os olhares são outros. Estou recebendo muitos
elogios. A cantada já é da seguinte forma: “ E aí magrinha?” (risos)
Uma mensagem para os leitores:
"Vá em frente nos seus sonhos com muita determinação e crendo em Deus"
Jack
É isso aí Jack! Manda ver.
ResponderExcluirIrei conhecer essa gata na Delicatessen! me aguarde...
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