quarta-feira, 9 de julho de 2025

Férias: o que fazer pelo cérebro do seu filho

Férias de julho:
O quê fazer com o tempo livre das crianças?

As férias são um período crucial para o desenvolvimento equilibrado e saudável das crianças. Além de passarem mais tempo com a família, elas descansam e recarregam as energias após um longo período de estudos. Elas também têm a chance de interagir com amigos e conhecer novas pessoas e ambientes, benefício para desenvolver habilidades sociais.

Segundo Lívia Ciacci, neurocientista parceira do Supera – Ginástica para o Cérebro, as férias também proporcionam um aprendizado informal, fora do ambiente escolar, como visitas a museus, parques, viagens e outras atividades enriquecedoras. “Com mais tempo livre, a criatividade, que é trabalhada pelo cérebro em segundo plano (quando não estamos focados em nada), também é mais evidente e pode ser mais estimulada. Como um todo, as férias reduzem o estresse acumulado do ano letivo e promovem um bem-estar físico e emocional na grande maioria dos casos”, diz.

Lívia explica que as colônias de férias podem ser ótimas opções para socialização, novas amizades, trabalho em equipe, estímulo à independência, atividades diversificadas e um ambiente seguro com planejamento e supervisão por profissionais. “No entanto, é necessário escolher uma colônia de férias bem recomendada e que se alinhe com os interesses e necessidades da criança, além de verificar a infraestrutura e qualificação dos profissionais envolvidos. Mas não se esqueça, o desenvolvimento cognitivo também precisa de tempo ocioso, à toa, sem supervisão e sem atividades com regras”, afirma.

Cuidadores

Julho é o mês dos avós e a relação com eles também pode ser uma excelente aliada. “Passar o momento das férias com os avós ou outros cuidadores pode ser muito positivo para o bem-estar mental das crianças, pois pode fortalecer os laços e vínculos familiares, criando memórias afetivas. Os avós tendem a dar muita atenção e carinho, o que é reconfortante e positivo para as crianças, além de serem excelentes em contar histórias e tradições, gerando a sensação de pertencimento à família e entender suas raízes. Passar esse tempo de qualidade ouvindo sobre as tradições e valores familiares, pode ser valioso para a formação do caráter e identidade da criança”, explica Lívia.

Atividades balanceadas

Manter atividades balanceadas com tempo livre traz vários benefícios. “As mais indicadas são aquelas que combinam a diversão com um aprendizado informal, sem pressão, como por exemplo jogos de tabuleiro com os familiares ou amigos, garantindo um tempo de qualidade, ou atividades manuais que ajudam o desenvolvimento e coordenação motora, como desenhos, pinturas, jardinagem, e até mesmo música e dança, podendo inclusive se tornar um hobby para a criança. As atividades devem promover um equilíbrio saudável para manter o corpo e a mente da criança ativos e sem pressão, em um ambiente seguro e reconfortante. E ainda trazer o benefício de desenvolver habilidades de socialização, criatividade, disciplina e coordenação, de maneira agradável e lúdica”, explica Lívia.

7 dicas de atividades que você pode fazer em casa para se divertir com seu filho nas férias:

- Atividades físicas ao ar livre, como: andar de bicicleta, caminhadas em trilhas, jogar bola, além de se exercitar. Ajuda a se desligar da internet e criar conexão com amigos e familiares.

- Incentivar a leitura de livros apropriados para a idade, combinada com uma pequena recompensa ao final da leitura, como discutir o que leu com a família, ou jogos relacionados ao livro, que garantirão que ela fixe o aprendizado adquirido na leitura.

- Noite da massinha: junte os familiares e amigos e se divirtam tentando reproduzir desenhos nas massinhas de modelar! A diversão será garantida e ainda trabalharão a criatividade e coordenação motora, além de proporcionar tempo de qualidade.

- Jardinagem: chame seu filho para plantar mudinhas de plantas e cuidar das que já tem em casa, esse contato com a terra é excelente para aliviar o estresse e a ansiedade, além de ensinar valiosas lições sobre o meio ambiente e conscientização.

- Viagens em família, para visitar novos lugares, pontos turísticos e praias, o que proporciona aprendizado e muita diversão.

- Leve o seu filho em uma unidade Supera para conhecer o ábaco e os jogos.

- E nada de excesso de telas no tempo livre, a melhor maneira de aproveitar esse tempo é com o corpo todo. A criança está em desenvolvimento, e o cérebro depende do corpo e o corpo depende do cérebro, os dois precisam estar em harmonia, por isso as atividades mais indicadas envolvem movimento, coordenação e força muscular!

Há muitas coisas que você pode fazer para exercitar o cérebro da sua criança nas férias, e uma delas é garantir uma aula experimental gratuita no Supera!

Método SUPERA

terça-feira, 8 de julho de 2025

Brasileiro compra mais alimentos no supermercado que na feira. Por que isso é um problema?

 Gazeta da Torre

Pesquisa propõe um novo sistema de classificação de locais de aquisição de alimentos com base no Guia Alimentar para a População Brasileira

A oferta de alimentos ultraprocessados acompanha diversas pesquisas que associam o excesso do consumo a riscos de doenças cardiovasculares, de declínio cognitivo, e até de morte precoce. Para enfrentar seu consumo excessivo, Marcos Anderson Lucas da Silva, doutorando na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, propôs um novo sistema de classificação de locais de aquisição de alimentos com base no Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB), denominado Locais-Nova, em artigo publicado na Revista do SUS. Os dados mostram que os supermercados são os distribuidores mais acessados no Brasil (68%), seguidos por pequenos mercados, feiras livres e padarias.

Embora também sejam fontes de alimentos saudáveis, a busca pelo supermercado como abastecedor único de alimentos pode levar a uma competição dos in natura ou minimamente processados diante da abundância de ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos, entre outros. “Pensamos os ambientes alimentares desses locais no Brasil como uma parte fundamental também da promoção da saúde para a alimentação porque é neles que adquirimos alimentos. Entendemos que a baixa disponibilidade de alimentos saudáveis nesses espaços também pode influenciar nossas escolhas“, afirma o pesquisador ao Jornal da USP.

O estudo do mapeamento de desertos alimentares (áreas em que alimentos saudáveis e frescos são limitados ou inexistentes) produzido pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN) em 2018, apresentou a primeira classificação dos locais de aquisição de alimentos no Brasil. No entanto, o pesquisador percebeu fragilidades na nomenclatura de alguns espaços; em especial, nos supermercados, mercearias e padarias, que foram classificados como “mistos” (onde há predominância de aquisição de preparações culinárias ou alimentos processados, ou onde não há predominância de aquisição de alimentos in natura/ minimamente processados, nem de alimentos ultraprocessados). Os estabelecimentos dessa categoria acabavam sendo pouco utilizados nos estudos de ambiente alimentar, por ser um grupo muito abrangente, mas não muito compreensível. 

A necessidade de melhorar essa avaliação no País o motivou. Baseado nos dados de aquisição domiciliar de alimentos da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no GAPB, ele definiu, então, três categorias para o Locais-Nova: fontes de aquisição de alimentos in natura ou minimamente processados e de ingredientes culinários; fontes de aquisição de processados; e fontes de aquisição de ultraprocessados. As informações analisadas referiram-se às aquisições de alimentos para consumo familiar por domicílio durante sete dias consecutivos.

Baseada nas recomendações do Guia Alimentar Brasileiro, a nova classificação com três categorias ajuda a promover a saúde por meio da análise crítica, considerando as influências conforme a disponibilidade de alimentos. Esse modo de organizar pode auxiliar gestores municipais e agentes de saúde a desenvolver estratégias para melhorar o acesso a alimentos saudáveis em suas regiões, com o fortalecimento de locais de venda exclusivos de produtos in natura, como as feiras livres de rua ou açougues.

Ambiente alimentar

Apesar do apontamento sobre o ambiente alimentar de supermercados, locais indicados positivamente no artigo, como as feiras livres, enfrentam embates históricos com esses compradores atacadistas em relação ao preço como estratégias de promoções em dias específicos das vendas ao ar livre. “As feiras são importantes por oferecer alimentos sazonais e regionais, além de serem espaços culturais. É necessário aumentar a disponibilidade e acessibilidade, especialmente em áreas periféricas, e oferecer horários alternativos. O poder público pode atuar nesse sentido”, continua Anderson Lucas Silva.

Nessa perspectiva, a atuação do Estado é reforçada como necessária para redução também dos preços nesses ambientes alimentares mais favoráveis. Silva destaca a proposta da nova cesta básica, por incluir uma variedade de alimentos com tarifa zero. O Plano Safra também é ressaltado por oferecer recursos e descontos para os produtores, especialmente aqueles que produzem alimentos regionais e da biodiversidade, o que pode reduzir os preços para a população em geral. “Esse estudo permite identificar áreas que precisam de intervenções específicas para melhorar o acesso a alimentos saudáveis”, afirma Maria Laura Louzada ao Jornal da USP, orientadora da pesquisa e professora na FSP.

Esse estudo, segundo ela, é também um caminho para a transformação das lógicas de abastecimento. “Tem uma série de políticas públicas que são baseadas em alimentação e em objetivos de transformar o abastecimento alimentar”, continua. A nova cesta básica é um exemplo, para ela, do impacto de pesquisas como essa com objetivo de transformar o abastecimento alimentar. Baseada no Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, esse mesmo é um exemplo do esforço acadêmico para impactar políticas amplas de acesso à alimentação, baseado em diversas pesquisas, revisões sistemáticas e uma revisão narrativa.

Das pesquisas às políticas

A versão mais recente do guia foi elaborada em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/Brasil). O impacto dessas pesquisas pode ser visto em algumas políticas públicas de alimentação popular, como nas cozinhas solidárias do Estado. Nessas, só são permitidos itens da nova cesta desde a sua adoção, conforme destaca.  ”Agora a gestão municipal é a principal responsável para desempenhar um papel fundamental de subsidiar feiras e promover a alimentação saudável”, diz.

Segundo a professora, para que o poder público valorize locais que oferecem alimentos exclusivamente saudáveis, como feiras, é necessário esse prévio diagnóstico dos locais de aquisição da população. “Identificar em que grau as diferentes pessoas brasileiras estão expostas a comida ‘boa’ e comida ‘ruim’ foi o principal”, destaca. A partir disso, políticas mais ambiciosas podem ser cogitadas em compromisso com a saúde pública, como um sistema de abastecimento alimentício popular, assim como ocorre com o programa farmácia popular – subsídio público que oferece preço acessível em remédios para doenças crônicas, mas voltado para alimentação com foco nos saudáveis.

Fonte: Jornal da USP

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sábado, 5 de julho de 2025

Estudo brasileiro fala sobre a invisibilidade dos cuidadores de pessoas com demência

 Você sabia que quase 2 milhões de brasileiros cuidam diariamente de alguém com demência — e, em sua maioria, sem preparo, apoio ou qualquer remuneração?  Uma nova pesquisa da Unifesp, publicada na revista Alzheimer’s & Dementia, mostrou que 93,6% dos cuidadores são mulheres, com cerca de 49 anos. Quase todas cuidam sem receber nada por isso. Metade teve que abandonar o trabalho para se dedicar ao cuidado — uma realidade de sobrecarga e invisibilidade.

 O que mais chamou atenção em relação a quem cuida de uma pessoa com demência?

•85% dos cuidadores relataram exaustão emocional

•87% disseram precisar de mais ajuda de outras pessoas

•46% se sentem despreparados para cuidar

•62% afirmam precisar de apoio emocional urgente

•“Ajuda”, “orientação” e “falta de tempo” foram as palavras mais citadas nas respostas espontâneas.

•Cuidar de alguém com demência é uma tarefa complexa, solitária e cheia de desafios — especialmente quando feita sem rede de apoio, sem políticas públicas efetivas e sem reconhecimento social.

Por isso, os pesquisadores reforçam a urgência de mudanças:

•Programas de capacitação sobre demência

•Apoio financeiro e benefícios sociais

•Criação de redes formais de cuidado

•Políticas públicas que realmente saiam do papel!

Cuidar de quem cuida é fundamental

O autocuidado é uma ferramenta essencial para cuidadores de pessoas com demências, porém, não faz parte da realidade de grande parte da população que assume esse papel. Dados do Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (RENADE), apontam que 45% dos cuidadores de pessoas com demência apresentam sintomas psiquiátricos de ansiedade e depressão. Além disso, o estudo demonstra que a falta de uma rede de suporte sólida gera sobrecarga, sendo que 71,4% apresentam esses sinais.

Segundo “A cartilha de autocuidado e qualidade de vida”, realizada pelo Instituto Federal do Espírito Santo, o autocuidado é definido como o tempo que a pessoa dedica para si mesmo, sendo essencial para uma boa qualidade de vida. Assim, ações como buscar hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, gera o aumento da autoestima e melhora a produtividade.

O autocuidado pode ser impactado diretamente pela presença de suporte ao cuidador, visto que o tempo em média do cuidado prestado é de 19,8 horas por dia. Assim, o suporte ao cuidado pode ser realizado de diferentes formas, como: intervenções psicoeducacionais, intervenções psicossociais, intervenções psicoterapêuticas e rede de apoios informais, como amigos e familiares.

A seguir, veja algumas dicas de como realizar o autocuidado em diferentes aspectos de sua vida:

• Autocuidado Emocional

Crie um diário e anote os seus sentimentos de forma honesta, colocando no papel o que está sentindo.

• Autocuidado Físico

Pratique atividades físicas que gerem bem-estar, por exemplo: Natação, yoga, pilates.

• Autocuidado Intelectual

Realize atividades que mantenham um bom funcionamento cognitivo, como: ler um livro, conhecer novos lugares e aprender um novo idioma.

Autocuidado Espiritual

Realize atividades, como meditação, para se reconectar com você mesmo.

Autocuidado Social

Mantenha contato com sua rede de amigos e familiares, que lhe trazem boas recordações.

Referência do texto: Estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo e publicado na revista Alzheimers and Dementia,

Biografia dos autores

Joana Brás Losa, Gerontóloga pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC), Portugal.

 Yasmin dos Santos Rodrigues, graduanda em Gerontologia pela EACH-USP

Profa. Dra. Thais Bento Lima da Silva – Gerontóloga formada pela USP. Mestra e Doutora em Ciências com ênfase em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

É parceira científica do Método Supera com a condução de ensaios clínicos. Coordenadora do Grupo de Estudos em Treino Cognitivo da Universidade de São Paulo.

Para reflexão:

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre. Charles Chapin

Você sabia que:

Quando você não dorme o suficiente, fica sujeito à perda de memória, raiva, alucinações, perda de foco, fala arrastada e até à danos cerebrais.

Reposta do desafio de Maio:

Um casal tem 4 filhos, cada menino tem uma irmã. Quantas pessoas há na família?

Resposta: 7 pessoas = 2 pais, 4 meninos e 1 irmã.

Desafio de Junho:

Uma mãe tem 30 reais para dividir entre suas duas filhas.  Que horas são?

a)13:45      b) 14:45      c) 14:30      d) 15:45

Resposta na próxima edição:


Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906 – 982992551 WhatsApp

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Inscrições para concorrer às bolsas do Prouni começam nesta segunda

 Gazeta da Torre

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) começam nesta segunda-feira (30) e vão até 4 de julho. Os candidatos que pretendem concorrer às bolsas que serão oferecidas para o segundo semestre deste ano podem se inscrever gratuitamente no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Criado em 2004, o Prouni oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições ensino particulares do todo o país.

Para estar apto a participar da seleção, o estudante deve ter o ensino médio completo, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 ou 2023 e obtido, no mínimo, 450 pontos de média nas cinco provas do exame, além de não ter tirado zero na prova de redação.

Ao optar pela seleção para bolsas integrais, o estudante deve ter renda familiar bruta mensal por pessoa de até 1,5 salário mínimo ((R$ 2.277) e, para bolsas parciais, de até 3 salários mínimos (R$ 4.554).

O resultado da primeira chamada da seleção será divulgado em 7 de julho, na página do Prouni. A segunda chamada está prevista para 28 de julho.

O Ministério da Educação (MEC) já divulgou a consulta prévia às bolsas, que estão disponíveis para mais 370 cursos de 887 instituições privadas.

Administração é o curso com maior oferta de bolsas, sendo 9.275 bolsas integrais e 4.499 parciais. Em seguida, aparecem os cursos de direito, com 13.152 bolsas (4.277 integrais e 8.875 parciais); pedagogia, com 11.339 bolsas (8.465 integrais e 2.874 parciais); e educação física, com 8.939 (6.063 integrais e 2.876 parciais).

Fonte:Agência Brasil

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sábado, 28 de junho de 2025

Como aproximar os livros infantis da rotina das crianças? Confira dicas!

 Gazeta da Torre

Se os livros infantis não saem da prateleira e seu filho não sente interesse em desbravar o universo de histórias que existe em cada um, é hora de diversificar os métodos. Vamos apresentar alguns.

1. Assuntos de interesse

Sabe quando lemos uma página mas, no final, não absorvemos absolutamente nada? Bem, pode ser que o nosso cérebro esteja tentando desviar a atenção para algo mais prazeroso. Se o assunto não desperta prazer ou curiosidade, a atenção voa loooonge.

Se com a gente já é assim, imagina como as crianças!

Por isso, uma das dicas mais valiosas é: descobrir quais são os assuntos que despertam o interesse da criança. Como? Prestando atenção às suas conversas e perguntas, vídeos que gosta de assistir e livros que aceitam melhor.

Claro que não precisa ficar preso sempre ao mesmo tema. O segredo aqui é tentativa e erro/ tentativa e acerto. Tente apresentar novos assuntos com livros emprestados de bibliotecas, por exemplo.

Ah, não se prenda em apenas histórias ficcionais, tá? Muitas vezes, a criança pode se interessar por livros mais didáticos (por exemplo, como funciona o reino animal em biologia, os planetas, biografias… se ela estiver na fase dos porquês, esse tipo de livro pode fazer muito sucesso.

Em outras palavras: não existe leitura certa ou errada, existe leitura!

2. Cantinho da leitura em casa

Já pensou em criar um cantinho para os livros infantis em casa? Pode ser no quarto da criança ou até mesmo perto do seu próprio cantinho de leitura, para vocês usufruírem juntos desse momento.

Nesse sentido, vale destacar que a arquitetura e organização dos lugares influencia muito em como nos portamos – e com a leitura essa premissa também é válida!

Que tal montar um cantinho com cores que estimulam a criatividade, como laranja e amarelo? Além disso, você pode colocar uma cadeira confortável, uma mesinha com marca-texto para grifar, uma luminária com luz baixa e um cheirinho ambiente agradável.

Ah, lembre-se de evitar acessórios que possam distrair a criança na decoração, como brinquedos, por exemplo.

3. Atividades de leitura

Criar atividades para fazer a leitura dos livros infantis também é uma boa pedida. Aqui pode entrar um clube de leitura, por exemplo. Por isso, converse com os pais dos coleguinhas, para ver se topam uma atividade dessas. Ou até mesmo em família!

Além disso, algumas brincadeiras relacionadas ao livro também funcionam, como: todos os trechos que a criança achar interessante, grifar, escrever num papel e colocar em um mural.

Assim, a cada ano que passar, a criança sempre vai lembrar dos pontos importantes e aprendizados de cada leitura.

Não tem muita regra: é só soltar a imaginação

4. Ler junto

Seu filho adora ouvir a sua voz! Principalmente para crianças pequenas, a leitura compartilhada facilita a concentração e interpretação – além de ser um ótimo momento para ajudar na criação de vínculo! Ler junto também é um bom momento para falar sobre sentimentos, tirar dúvidas e ampliar o vocabulário.

Se não sobra tempo para ler durante o dia, pode ser à noite, antes de dormir, para ajudar a embalar os sonhos dele.

5. Livros infantis com imagens

Busque por livros infantis com imagens, porque isso pode ajudar ainda mais a prender a atenção da criança, além de facilitar a compreensão da historinha em questão.

6. Passeio pela livraria ou biblioteca

O paraíso dos livros! Isso pode ajudar a criança a conhecer um pouquinho de cada universo, explorar as diferentes capas e títulos, além de poder brincar no espaço da criança. Muitas livrarias dispõem de um espaço de “playground” para atrair crianças, com eventos de teatro infantil e contos. É uma programação e tanto!

Com a reabertura gradual do comércio em tempos de pandemia, incentivar a ida às livrarias e bibliotecas é ótimo, e estimular o hábito da leitura é melhor ainda. Mas é preciso manter o distanciamento social, usar máscara e manter as mãos higienizadas. Combinado?

7. Leitura em voz alta

Muitas vezes, ler em voz alta faz com que captemos melhor a mensagem que estamos lendo. Um caminho é incentivar a criança a ler dessa forma de vez em quando – em momentos propícios, é claro.

Essa prática também ajuda no desenvolvimento linguístico da criança.

8. Ler é divertido!

Sabemos que, para uma criança, os adultos são grandes exemplos, né? Se você tem o hábito de ler livros, busque ler em momentos que ele esteja por perto: ou seja, mostre que ler é divertido!

Vendo o quanto você gosta de ler, a criança pode associar a leitura como algo familiar e prazeroso.

Benefícios de iniciar a leitura infantil cedo

São muitos os benefícios de estimular o hábito da leitura desde cedo. Confira alguns:

Inteligência emocional e empatia: através das histórias, a criança aprende a distinguir sentimentos e se coloca no lugar de outros personagens. Veja 6 livros que ajudam a falar sobre emoções com as crianças.

Criatividade: a leitura permite a criação de novos cenários na imaginação infantil.

Passatempo (ou até mesmo um aliado): os livros ajudam a entreter as crianças em momentos de espera, e podem ser levados para qualquer lugar.

Senso crítico: a criança tende a criar opiniões e questionar algumas histórias e personagens. Perceba, é o senso crítico dela se formando! Se seu filho disser que não gosta de algum personagem, pergunte o porquê, para vê-lo construir seus argumentos. Vale até anotar na ficha de leitura para conferir no futuro se as opiniões continua as mesmas ou mudaram.

Aumento do repertório cultural: cada leitura é um conhecimento e aprendizado novo, mesmo que não seja um livro didático.

Afeto: é muito frequente que os leitores se envolvam emocionalmente com alguma trama que estão lendo.

Redução do estresse. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Sussex, do Reino Unido, a leitura pode reduzir os níveis de estresse em 68%.

Vocabulário: os livros estão repletos de palavras novas e figuras de linguagem diferentes das usadas pela família. Isso amplia o repertório da criança e pode ajudar na escrita.

Leitura infantil para cada idade

Ao longo do desenvolvimento da criança, a capacidade de compreensão vai se ampliando, certo? Sendo assim, existem alguns pontos a serem levados em consideração na hora de escolher um livro para cada idade. Vamos conhecer:

Até 2 anos

Para as crianças menores, estimular os sentidos visuais costuma funcionar bem. Invista em livros com bastante cor e contraste, para prender a atenção do bebê.

Ah, e se possível, explore livros com texturas – capa dura, panos – já que nessa idade a criança tende a usar mais o tato.

3 a 6 anos

Nessa etapa, a criança já começa a desenvolver o seu lado verbal e linguístico como um todo, incluindo a escrita. Por isso, já consegue associar também as informações que absorve com seu cotidiano, ajudando em autorreflexões.

Mas, por ainda se tratar de uma fase de desenvolvimento, é importante que você ajude a criança a ler. Se perceber que ela consegue ler e narrar já sozinha o livro, incentive para que, aos poucos, isso se torne um hábito 😊

6 a 8 anos

Elas estão cada vez mais curiosas! Querem saber como surgiu o mundo, de onde vêm os bebês, como ir à lua, de onde vem a banana, entre outras tantas perguntas. Portanto, é uma idade boa para mostrar os livros como fonte de pesquisa e conhecimento – e não só a Internet!

9 e 10 anos

Na faixa dos 9 e 10 anos, os livros infantis mais complexos começam a fazer sentido. Personagens e enredos são melhor compreendidos e reflexões para além das palavras começam a ser formadas.

Dessa maneira, poemas e literaturas podem ser apresentados já à criança – mas, claro, com uma linguagem acessível e sempre questionando se a criança se interessa pela leitura.

Fonte: Ninhos do Brasil

*A base científica dos conteúdos de Ninhos do Brasil é o Índice de Bem-estar do Brasileirinho (IBB): a maior pesquisa sobre saúde e bem-estar das crianças já feita no país, que considera questões nutricionais, fatores sociais, econômicos e emocionais para olhar de forma integral para a saúde das crianças e seus hábitos alimentares.

- divulgação -

terça-feira, 24 de junho de 2025

Viva São João!

 É tempo de forró, bandeirinha e muita animação no Recife! Nosso São João celebra a CULTURA, o POVO e as TRADIÇÕES que fazem essa época ser tão especial por aqui.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Dia dos Namorados: 15 dicas da neurociência para os apaixonados

O Dia dos Namorados é uma data especial para celebrar o amor e a conexão entre casais. Nessa ocasião, é interessante explorar como a neurociência pode ajudar a compreender o complexo funcionamento do cérebro apaixonado.

Aproveitando o Dia dos Namorados a neurocientista parceira do Supera – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que o cérebro apaixonado consegue criar um padrão de ativação cerebral mais complexo do que a estimulação de todos os sentidos ao mesmo tempo, esses são os conhecidos efeitos da paixão!

“A paixão desencadeia atividade aumentada nas áreas subcorticais que estão associadas à euforia, recompensa e motivação. São elas a área tegmentar ventral, núcleo caudado e putâmen, todos ricos em neurônios dopaminérgicos”, detalhou.

A paixão pode ser uma montanha-russa emocional, repleta de sentimentos intensos, vulnerabilidade e incerteza. Neste Dia dos Namorados vamos desvendar 15 dicas da neurociência que mostram como a paixão interfere no cérebro e oferecem insights valiosos para os apaixonados.


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Futuro Hospital da Criança do Recife será a 1ª unidade de saúde do NE com Centro TEA com equoterapia

 Gazeta da Torre

O futura Hospital da Criança do Recife

A Prefeitura do Recife segue fortalecendo a rede municipal de saúde e anunciou, nesta quinta-feira (5), que o futuro Hospital da Criança do Recife será o primeiro do Nordeste a ter um Centro TEA/Núcleo de Desenvolvimento Integral (NDI) com equoterapia. Esse método terapêutico e educacional utiliza o cavalo em uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar voltada ao desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. O Centro TEA/NDI será voltado para crianças e adolescentes que necessitam de assistência especializada em reabilitação física e intelectual.

O espaço de equoterapia será integrado ao Centro TEA/NDI. A implantação desse novo equipamento surgiu a partir do diálogo com mães atípicas, que reivindicaram a inclusão do serviço. Considerada uma abordagem inovadora e amplamente utilizada em países desenvolvidos, a equoterapia utiliza o cavalo como agente facilitador em processos terapêuticos interdisciplinares, promovendo o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social de crianças e adolescentes com deficiência.

A técnica é reconhecida como uma ferramenta complementar eficaz, que potencializa os resultados de outros tratamentos, tornando o processo de reabilitação mais motivador e prazeroso. A prática será conduzida por uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e instrutores especializados em equitação terapêutica, em um ambiente adaptado para garantir segurança e bem-estar. A atividade será destinada a pacientes com idades entre 5 e 14 anos, com sessões de uma hora de duração.

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL - A linha de cuidado para pessoas com deficiência temporária ou permanente será ampliada com a implantação do Núcleo de Desenvolvimento Integral. O espaço ofertará terapias contínuas e sistemáticas, com foco no desenvolvimento de habilidades sensório-motoras, cognitivas e sociais voltada para crianças e adolescentes com transtornos neurodivergentes e do desenvolvimento neuropsicomotor. Totalmente integrado à rede pública de saúde, o NDI terá capacidade para realizar cerca de 1.800 atendimentos mensais, com uma equipe composta por neuropediatras, psiquiatra infantil, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e assistente social.

CENTRO DE DIAGNÓSTICO INTEGRAL - O Hospital da Criança também contará com um Centro de Diagnóstico Integral (CDI), com o objetivo de reduzir as filas de espera e ampliar o acesso da população a exames e consultas. Com estrutura moderna e integrada, o CDI reunirá 18 especialidades médicas e oito áreas multiprofissionais, com capacidade para realizar mais de 8.600 consultas e atendimentos por mês. O centro também será capaz de realizar 35.060 procedimentos diagnósticos mensalmente, o que representa uma capacidade anual superior a 420 mil exames e procedimentos.

A estrutura inclui ainda o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Tipo III, que terá capacidade para mais de 2.700 atendimentos e procedimentos odontológicos mensais. Serão ofertadas especialidades como Endodontia, Periodontia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Odontopediatria, Estomatologia, Ortodontia, Atenção Básica e Atendimento a Pacientes Especiais.

ESTRUTURA - Com 12 mil metros quadrados de área construída, o Hospital da Criança do Recife Antônio Carlos Figueira (HCR) está sendo erguido no número 121 da Avenida Recife, no bairro de Areias. A unidade vai ampliar o acesso de crianças e adolescentes da capital ao Sistema Único de Saúde (SUS) e contará com 60 leitos, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI) , além de ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria. Também haverá leitos integrais de saúde mental e um Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência.

Fonte:PCR

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

FORROZÃO GARDÊNIA!



 𝗧𝗥𝗢𝗣𝗜𝗖𝗔𝗟 𝗚𝗔𝗥𝗗Ê𝗡𝗜𝗔 𝗦𝗛𝗢𝗪

Rua Manoel Bezerra, 326

Madalena, Recife.

Mais informações e reservas:

(81) 98600-9795 ou 98775-3760

https://www.instagram.com/tropical_gardeniashow/

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Atraso nos métodos de drenagem agrava problemas ambientais e urbanos do País

 Gazeta da Torre

Escassez de meios naturais de drenagem afeta o combate a enchentes e ilhas de calor, segundo Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP

Recife, área urbana, em dia de chuvas fortes

Essa situação reforça a falta de investimento em meios sustentáveis de resolução de problemas ambientais e humanos, como as enchentes. Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, conta sobre os tipos de drenagem sustentável existentes hoje. “A drenagem urbana sustentável é um conjunto de soluções que buscam imitar o ciclo natural da água. Os principais tipos atualmente são os pavimentos permeáveis, por exemplo, pisos que permitem infiltração de água, como um concreto poroso. Também existe a implementação de telhados verdes, que são coberturas colocadas na parte de cima dos edifícios, com vegetação que retém e filtra a água da chuva. Além dos conhecidos wetlands” ou áreas verdes, áreas úmidas e artificiais com plantas aquáticas, que podem tratar a água pluvial ou esgoto de uma forma natural.”

Atraso evidente

A drenagem sustentável difere dos meios tradicionais pelo seu objetivo final. Enquanto meios naturais buscam reter, tratar e filtrar a água localmente, em sua maioria, vias mais antiquadas e ultrapassadas tendem a escoar rapidamente a água da chuva para longe, para rios ou lagos. De acordo com o pesquisador, por mais que resolvam a questão em um curto período de tempo, métodos tradicionais causam grandes problemas a longo prazo, como poluição, impermeabilização do solo e degradação ambiental. Assim, os baixos índices de adesão dos municípios brasileiros em vias sustentáveis demonstra o atraso nacional na questão.

No País, segundo a pesquisa, os meios naturais de drenagem que predominaram foram as valas de infiltração (40,8%), seguidas pelos parques urbanos (35,3%). A drenagem se divide em dois tipos: micro e macrodrenagem. A primeira disciplina a água das chuvas na área urbana através dos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, entre outros. Já a segunda diz respeito aos canais que recebem as águas da microdrenagem e são responsáveis pelo escoamento final das águas através dos canais naturais ou artificiais.

As políticas públicas

Tendo em vista os problemas ambientais e urbanos sofridos por grande parte das cidades brasileiras, como as enchentes e ilhas de calor, é imprescindível investimentos em drenagem sustentável. “Ampliar o uso de mecanismos naturais é fundamental, por várias razões: para a redução de enchentes, para a melhoria da qualidade da água, aumento da resiliência climática, a valorização ambiental e social, a redução de custos a longo prazo e, finalmente, a conservação da biodiversidade”, afirma Dorado.

Iniciativas nacionais, como a Política Nacional de Saneamento Básico, têm estimulado as cidades brasileiras a adotarem meios naturais para drenar as águas, advindas da chuva ou não. Contudo, para o pesquisador, as políticas públicas ainda são muito incipientes e desiguais ao redor do País. “Eu diria que os métodos naturais de drenagem são instrumentos de cuidado social, adaptação climática e saneamento ambiental integrado e que precisam de políticas públicas mais robustas e integração entre urbanismo, meio ambiente e saneamento para poder expandi-los.”

Fonte: Jornal da USP

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Bons cuidados com os olhos no inverno podem evitar doenças

 Gazeta da Torre

Eduardo Rocha dá dicas de como proteger os olhos nos meses mais frios, como julho e agosto, propensos às doenças oculares

As estações do ano não são mais as mesmas. Em alguns locais, o inverno é extremamente rigoroso, enquanto em outros a estação do frio passa praticamente despercebida. Mas independentemente dessa nova realidade, no período mais frio do ano algumas doenças relacionadas aos olhos, principalmente à superfície ocular, são mais frequentes. Eduardo Rocha, oftalmologista, professor da USP de Ribeirão Preto e colunista da Rádio USP, explica que isso acontece porque “há uma queda da umidade do ar, diminuição da temperatura e um aumento das partículas suspensas. Isso não acontece simplesmente na mudança do calendário”. As alterações ambientais vão acontecendo ao longo das semanas e meses, algumas estações de frio são mais severas do que outras, fazendo com que, principalmente nos meses mais tardios do inverno, junho, julho e agosto, esses sintomas apareçam. As crianças costumam apresentar mais quadros alérgicos, já os adultos e idosos estão propensos a problemas relacionados ao ressecamento, explica o professor.

Os principais sintomas das alergias são: lacrimejamento, vermelhidão e, muitas vezes, vontade de coçar os olhos. Nos adultos, o ressecamento também ocasiona vermelhidão e muitas vezes predomina a sensação de areia, olhos raspando, olhos pesados no lugar da coceira. O professor Rocha destaca que ao invés de tratar o melhor é prevenir: “Evitar lugares fechados há muito tempo, evitar vento direto sobre os olhos, excessiva exposição ultravioleta, por exemplo, no sol, que acaba sendo mais tolerado porque o tempo está frio, mas por outras vezes acaba excedendo no tempo de exposição”. Para o conforto dos olhos, ele recomenda a compressa fria, chamada também de boa e velha receita da vovó, enxaguá-los com água limpa e, em algumas situações, o uso de lubrificantes oculares ou colírios de lágrima artificial pode resolver grande parte dos casos de irritabilidade. No entanto, a persistência do desconforto por um ou mais dias, com diminuição da visão e embaçamento persistente, faz com que o caso precise ser examinado por um especialista.

Mais sensíveis ao frio

O frio torna os olhos mais sensíveis, o que faz com que haja lacrimejamento para promover aquecimento da superfície. De acordo com Rocha, há pessoas mais ou menos sensíveis ao frio e isso não necessariamente significa uma doença, mas mais uma variação como tantas outras existentes entre as pessoas.

Os óculos podem servir como uma proteção aos olhos em várias situações, destaca o oftalmologista. “Ele pode servir de proteção ao excesso de  ultravioleta, para ventos que carregam poeira excessiva e acabam ressecando a superfície. Lentes de contato precisam ser usadas com mais cautela, porque, num período de ressecamento, os olhos são propensos a terem mais intolerância às lentes. Doenças bacterianas, que são uma grande preocupação da população, são infrequentes. As virais, às vezes por aumento do confinamento das pessoas em lugares fechados, mais tempo juntas, por causa do frio, faz com que elas sejam propagadas, assim como resfriados, infecções de vias aéreas. Mas para isso cuidados e repouso tornam esses problemas rapidamente reversíveis.”

Fonte: Jornal da USP

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Está sentindo que seu cérebro não funciona mais? Você não está sozinho

 

Não lembra onde colocou as chaves, esquece datas e compromissos importantes, sensação de cansaço mental, irritabilidade e dificuldades para dormir. Esses sinais cada vez mais comuns na vida das pessoas são sintomas de um mal dos nossos tempos: o chamado brain rot (ou apodrecimento cerebral em livre tradução).

 “A rotina muito agitada, o excesso de informação, a falta de tempo para o autocuidado, o mau gerenciamento do estresse e a falta de estímulo cognitivo sobrecarrega o cérebro, que passa a economizar energia, daí o cansaço mental”, explica Patrícia Lessa, diretora pedagógica do Supera.

O brain rot está diretamente relacionado ao estilo de vida contemporâneo, com excesso de telas, uso indevido da tecnologia, pouco tempo de descanso efetivo, sedentarismo e alimentação deficitária. “Conteúdos como vídeos curtos, memes, textos rasos não desafiam o cérebro e ele precisa de desafios para funcionar como tem que ser”, avalia Patrícia.

7 dicas para evitar o brain rot

Entre as alternativas possíveis para eliminar essa sensação de apodrecimento do cérebro você pode:

Oferecer novos estímulos ao cérebro: atividades que priorizem foco, atenção off-line são fundamentais para manter o cérebro ativo;

Limitar o tempo de tela: os aplicativos e smartphones já possuem recursos para ajudar nessa missão;

Praticar o consumo consciente de notícias: é possível escolher boas fontes de informação para evitar falácias e bolhas de desinformação;

Desconectar digitalmente: escolher um ou mais dias na semana para ficar longe do celular, do tablet, do computador e das redes sociais;

Pausar: fazer pausas regulares ao longo do dia (de preferência em contato com a natureza) ajuda o cérebro a descansar;

Praticar exercício físico: movimentar o corpo ajuda a liberar endorfina, que alivia o estresse e regula o humor;

Interagir socialmente: encontrar amigos e familiares para um bate-papo descontraído, para partilhar bons momentos é fundamental para garantir qualidade de vida e um cérebro saudável. O AFETO CURA.

O que é o Supera?

O Supera é uma empresa de estimulação cognitiva fundamentada na neurociência e com comprovação científica. Possui um método dinâmico e inovador que promove o desenvolvimento contínuo e transformador. É essencial para pessoas de todas as idades, que buscam melhor desempenho, qualidade de vida e longevidade, mantendo o cérebro ativo e saudável.

Para reflexão:

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior.

 “DALAI LAMA

Você sabia que:

O cérebro não tem receptores de dor, é por isso que neurocirurgias podem ser feitas enquanto o paciente está acordado.

Reposta do desafio de Abril:

Qual é a palavra que só tem 3 letras e acaba com tudo?

Resposta: FIM

Desafio de Maio:

Um casal tem 4 filhos, cada menino tem uma irmã. Quantas pessoas há na família?

Resposta na próxima edição.

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906 – 982992551 WhatsApp