quarta-feira, 11 de junho de 2025

Dia dos Namorados: 15 dicas da neurociência para os apaixonados

O Dia dos Namorados é uma data especial para celebrar o amor e a conexão entre casais. Nessa ocasião, é interessante explorar como a neurociência pode ajudar a compreender o complexo funcionamento do cérebro apaixonado.

Aproveitando o Dia dos Namorados a neurocientista parceira do Supera – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que o cérebro apaixonado consegue criar um padrão de ativação cerebral mais complexo do que a estimulação de todos os sentidos ao mesmo tempo, esses são os conhecidos efeitos da paixão!

“A paixão desencadeia atividade aumentada nas áreas subcorticais que estão associadas à euforia, recompensa e motivação. São elas a área tegmentar ventral, núcleo caudado e putâmen, todos ricos em neurônios dopaminérgicos”, detalhou.

A paixão pode ser uma montanha-russa emocional, repleta de sentimentos intensos, vulnerabilidade e incerteza. Neste Dia dos Namorados vamos desvendar 15 dicas da neurociência que mostram como a paixão interfere no cérebro e oferecem insights valiosos para os apaixonados.


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Futuro Hospital da Criança do Recife será a 1ª unidade de saúde do NE com Centro TEA com equoterapia

 Gazeta da Torre

O futura Hospital da Criança do Recife

A Prefeitura do Recife segue fortalecendo a rede municipal de saúde e anunciou, nesta quinta-feira (5), que o futuro Hospital da Criança do Recife será o primeiro do Nordeste a ter um Centro TEA/Núcleo de Desenvolvimento Integral (NDI) com equoterapia. Esse método terapêutico e educacional utiliza o cavalo em uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar voltada ao desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. O Centro TEA/NDI será voltado para crianças e adolescentes que necessitam de assistência especializada em reabilitação física e intelectual.

O espaço de equoterapia será integrado ao Centro TEA/NDI. A implantação desse novo equipamento surgiu a partir do diálogo com mães atípicas, que reivindicaram a inclusão do serviço. Considerada uma abordagem inovadora e amplamente utilizada em países desenvolvidos, a equoterapia utiliza o cavalo como agente facilitador em processos terapêuticos interdisciplinares, promovendo o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social de crianças e adolescentes com deficiência.

A técnica é reconhecida como uma ferramenta complementar eficaz, que potencializa os resultados de outros tratamentos, tornando o processo de reabilitação mais motivador e prazeroso. A prática será conduzida por uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e instrutores especializados em equitação terapêutica, em um ambiente adaptado para garantir segurança e bem-estar. A atividade será destinada a pacientes com idades entre 5 e 14 anos, com sessões de uma hora de duração.

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL - A linha de cuidado para pessoas com deficiência temporária ou permanente será ampliada com a implantação do Núcleo de Desenvolvimento Integral. O espaço ofertará terapias contínuas e sistemáticas, com foco no desenvolvimento de habilidades sensório-motoras, cognitivas e sociais voltada para crianças e adolescentes com transtornos neurodivergentes e do desenvolvimento neuropsicomotor. Totalmente integrado à rede pública de saúde, o NDI terá capacidade para realizar cerca de 1.800 atendimentos mensais, com uma equipe composta por neuropediatras, psiquiatra infantil, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e assistente social.

CENTRO DE DIAGNÓSTICO INTEGRAL - O Hospital da Criança também contará com um Centro de Diagnóstico Integral (CDI), com o objetivo de reduzir as filas de espera e ampliar o acesso da população a exames e consultas. Com estrutura moderna e integrada, o CDI reunirá 18 especialidades médicas e oito áreas multiprofissionais, com capacidade para realizar mais de 8.600 consultas e atendimentos por mês. O centro também será capaz de realizar 35.060 procedimentos diagnósticos mensalmente, o que representa uma capacidade anual superior a 420 mil exames e procedimentos.

A estrutura inclui ainda o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Tipo III, que terá capacidade para mais de 2.700 atendimentos e procedimentos odontológicos mensais. Serão ofertadas especialidades como Endodontia, Periodontia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Odontopediatria, Estomatologia, Ortodontia, Atenção Básica e Atendimento a Pacientes Especiais.

ESTRUTURA - Com 12 mil metros quadrados de área construída, o Hospital da Criança do Recife Antônio Carlos Figueira (HCR) está sendo erguido no número 121 da Avenida Recife, no bairro de Areias. A unidade vai ampliar o acesso de crianças e adolescentes da capital ao Sistema Único de Saúde (SUS) e contará com 60 leitos, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI) , além de ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria. Também haverá leitos integrais de saúde mental e um Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência.

Fonte:PCR

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Atraso nos métodos de drenagem agrava problemas ambientais e urbanos do País

 Gazeta da Torre

Escassez de meios naturais de drenagem afeta o combate a enchentes e ilhas de calor, segundo Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP

Recife, área urbana, em dia de chuvas fortes

Essa situação reforça a falta de investimento em meios sustentáveis de resolução de problemas ambientais e humanos, como as enchentes. Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, conta sobre os tipos de drenagem sustentável existentes hoje. “A drenagem urbana sustentável é um conjunto de soluções que buscam imitar o ciclo natural da água. Os principais tipos atualmente são os pavimentos permeáveis, por exemplo, pisos que permitem infiltração de água, como um concreto poroso. Também existe a implementação de telhados verdes, que são coberturas colocadas na parte de cima dos edifícios, com vegetação que retém e filtra a água da chuva. Além dos conhecidos wetlands” ou áreas verdes, áreas úmidas e artificiais com plantas aquáticas, que podem tratar a água pluvial ou esgoto de uma forma natural.”

Atraso evidente

A drenagem sustentável difere dos meios tradicionais pelo seu objetivo final. Enquanto meios naturais buscam reter, tratar e filtrar a água localmente, em sua maioria, vias mais antiquadas e ultrapassadas tendem a escoar rapidamente a água da chuva para longe, para rios ou lagos. De acordo com o pesquisador, por mais que resolvam a questão em um curto período de tempo, métodos tradicionais causam grandes problemas a longo prazo, como poluição, impermeabilização do solo e degradação ambiental. Assim, os baixos índices de adesão dos municípios brasileiros em vias sustentáveis demonstra o atraso nacional na questão.

No País, segundo a pesquisa, os meios naturais de drenagem que predominaram foram as valas de infiltração (40,8%), seguidas pelos parques urbanos (35,3%). A drenagem se divide em dois tipos: micro e macrodrenagem. A primeira disciplina a água das chuvas na área urbana através dos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, entre outros. Já a segunda diz respeito aos canais que recebem as águas da microdrenagem e são responsáveis pelo escoamento final das águas através dos canais naturais ou artificiais.

As políticas públicas

Tendo em vista os problemas ambientais e urbanos sofridos por grande parte das cidades brasileiras, como as enchentes e ilhas de calor, é imprescindível investimentos em drenagem sustentável. “Ampliar o uso de mecanismos naturais é fundamental, por várias razões: para a redução de enchentes, para a melhoria da qualidade da água, aumento da resiliência climática, a valorização ambiental e social, a redução de custos a longo prazo e, finalmente, a conservação da biodiversidade”, afirma Dorado.

Iniciativas nacionais, como a Política Nacional de Saneamento Básico, têm estimulado as cidades brasileiras a adotarem meios naturais para drenar as águas, advindas da chuva ou não. Contudo, para o pesquisador, as políticas públicas ainda são muito incipientes e desiguais ao redor do País. “Eu diria que os métodos naturais de drenagem são instrumentos de cuidado social, adaptação climática e saneamento ambiental integrado e que precisam de políticas públicas mais robustas e integração entre urbanismo, meio ambiente e saneamento para poder expandi-los.”

Fonte: Jornal da USP

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Bons cuidados com os olhos no inverno podem evitar doenças

 Gazeta da Torre

Eduardo Rocha dá dicas de como proteger os olhos nos meses mais frios, como julho e agosto, propensos às doenças oculares

As estações do ano não são mais as mesmas. Em alguns locais, o inverno é extremamente rigoroso, enquanto em outros a estação do frio passa praticamente despercebida. Mas independentemente dessa nova realidade, no período mais frio do ano algumas doenças relacionadas aos olhos, principalmente à superfície ocular, são mais frequentes. Eduardo Rocha, oftalmologista, professor da USP de Ribeirão Preto e colunista da Rádio USP, explica que isso acontece porque “há uma queda da umidade do ar, diminuição da temperatura e um aumento das partículas suspensas. Isso não acontece simplesmente na mudança do calendário”. As alterações ambientais vão acontecendo ao longo das semanas e meses, algumas estações de frio são mais severas do que outras, fazendo com que, principalmente nos meses mais tardios do inverno, junho, julho e agosto, esses sintomas apareçam. As crianças costumam apresentar mais quadros alérgicos, já os adultos e idosos estão propensos a problemas relacionados ao ressecamento, explica o professor.

Os principais sintomas das alergias são: lacrimejamento, vermelhidão e, muitas vezes, vontade de coçar os olhos. Nos adultos, o ressecamento também ocasiona vermelhidão e muitas vezes predomina a sensação de areia, olhos raspando, olhos pesados no lugar da coceira. O professor Rocha destaca que ao invés de tratar o melhor é prevenir: “Evitar lugares fechados há muito tempo, evitar vento direto sobre os olhos, excessiva exposição ultravioleta, por exemplo, no sol, que acaba sendo mais tolerado porque o tempo está frio, mas por outras vezes acaba excedendo no tempo de exposição”. Para o conforto dos olhos, ele recomenda a compressa fria, chamada também de boa e velha receita da vovó, enxaguá-los com água limpa e, em algumas situações, o uso de lubrificantes oculares ou colírios de lágrima artificial pode resolver grande parte dos casos de irritabilidade. No entanto, a persistência do desconforto por um ou mais dias, com diminuição da visão e embaçamento persistente, faz com que o caso precise ser examinado por um especialista.

Mais sensíveis ao frio

O frio torna os olhos mais sensíveis, o que faz com que haja lacrimejamento para promover aquecimento da superfície. De acordo com Rocha, há pessoas mais ou menos sensíveis ao frio e isso não necessariamente significa uma doença, mas mais uma variação como tantas outras existentes entre as pessoas.

Os óculos podem servir como uma proteção aos olhos em várias situações, destaca o oftalmologista. “Ele pode servir de proteção ao excesso de  ultravioleta, para ventos que carregam poeira excessiva e acabam ressecando a superfície. Lentes de contato precisam ser usadas com mais cautela, porque, num período de ressecamento, os olhos são propensos a terem mais intolerância às lentes. Doenças bacterianas, que são uma grande preocupação da população, são infrequentes. As virais, às vezes por aumento do confinamento das pessoas em lugares fechados, mais tempo juntas, por causa do frio, faz com que elas sejam propagadas, assim como resfriados, infecções de vias aéreas. Mas para isso cuidados e repouso tornam esses problemas rapidamente reversíveis.”

Fonte: Jornal da USP

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