segunda-feira, 30 de junho de 2025

Inscrições para concorrer às bolsas do Prouni começam nesta segunda

 Gazeta da Torre

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) começam nesta segunda-feira (30) e vão até 4 de julho. Os candidatos que pretendem concorrer às bolsas que serão oferecidas para o segundo semestre deste ano podem se inscrever gratuitamente no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Criado em 2004, o Prouni oferta bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições ensino particulares do todo o país.

Para estar apto a participar da seleção, o estudante deve ter o ensino médio completo, ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 ou 2023 e obtido, no mínimo, 450 pontos de média nas cinco provas do exame, além de não ter tirado zero na prova de redação.

Ao optar pela seleção para bolsas integrais, o estudante deve ter renda familiar bruta mensal por pessoa de até 1,5 salário mínimo ((R$ 2.277) e, para bolsas parciais, de até 3 salários mínimos (R$ 4.554).

O resultado da primeira chamada da seleção será divulgado em 7 de julho, na página do Prouni. A segunda chamada está prevista para 28 de julho.

O Ministério da Educação (MEC) já divulgou a consulta prévia às bolsas, que estão disponíveis para mais 370 cursos de 887 instituições privadas.

Administração é o curso com maior oferta de bolsas, sendo 9.275 bolsas integrais e 4.499 parciais. Em seguida, aparecem os cursos de direito, com 13.152 bolsas (4.277 integrais e 8.875 parciais); pedagogia, com 11.339 bolsas (8.465 integrais e 2.874 parciais); e educação física, com 8.939 (6.063 integrais e 2.876 parciais).

Fonte:Agência Brasil

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sábado, 28 de junho de 2025

Como aproximar os livros infantis da rotina das crianças? Confira dicas!

 Gazeta da Torre

Se os livros infantis não saem da prateleira e seu filho não sente interesse em desbravar o universo de histórias que existe em cada um, é hora de diversificar os métodos. Vamos apresentar alguns.

1. Assuntos de interesse

Sabe quando lemos uma página mas, no final, não absorvemos absolutamente nada? Bem, pode ser que o nosso cérebro esteja tentando desviar a atenção para algo mais prazeroso. Se o assunto não desperta prazer ou curiosidade, a atenção voa loooonge.

Se com a gente já é assim, imagina como as crianças!

Por isso, uma das dicas mais valiosas é: descobrir quais são os assuntos que despertam o interesse da criança. Como? Prestando atenção às suas conversas e perguntas, vídeos que gosta de assistir e livros que aceitam melhor.

Claro que não precisa ficar preso sempre ao mesmo tema. O segredo aqui é tentativa e erro/ tentativa e acerto. Tente apresentar novos assuntos com livros emprestados de bibliotecas, por exemplo.

Ah, não se prenda em apenas histórias ficcionais, tá? Muitas vezes, a criança pode se interessar por livros mais didáticos (por exemplo, como funciona o reino animal em biologia, os planetas, biografias… se ela estiver na fase dos porquês, esse tipo de livro pode fazer muito sucesso.

Em outras palavras: não existe leitura certa ou errada, existe leitura!

2. Cantinho da leitura em casa

Já pensou em criar um cantinho para os livros infantis em casa? Pode ser no quarto da criança ou até mesmo perto do seu próprio cantinho de leitura, para vocês usufruírem juntos desse momento.

Nesse sentido, vale destacar que a arquitetura e organização dos lugares influencia muito em como nos portamos – e com a leitura essa premissa também é válida!

Que tal montar um cantinho com cores que estimulam a criatividade, como laranja e amarelo? Além disso, você pode colocar uma cadeira confortável, uma mesinha com marca-texto para grifar, uma luminária com luz baixa e um cheirinho ambiente agradável.

Ah, lembre-se de evitar acessórios que possam distrair a criança na decoração, como brinquedos, por exemplo.

3. Atividades de leitura

Criar atividades para fazer a leitura dos livros infantis também é uma boa pedida. Aqui pode entrar um clube de leitura, por exemplo. Por isso, converse com os pais dos coleguinhas, para ver se topam uma atividade dessas. Ou até mesmo em família!

Além disso, algumas brincadeiras relacionadas ao livro também funcionam, como: todos os trechos que a criança achar interessante, grifar, escrever num papel e colocar em um mural.

Assim, a cada ano que passar, a criança sempre vai lembrar dos pontos importantes e aprendizados de cada leitura.

Não tem muita regra: é só soltar a imaginação

4. Ler junto

Seu filho adora ouvir a sua voz! Principalmente para crianças pequenas, a leitura compartilhada facilita a concentração e interpretação – além de ser um ótimo momento para ajudar na criação de vínculo! Ler junto também é um bom momento para falar sobre sentimentos, tirar dúvidas e ampliar o vocabulário.

Se não sobra tempo para ler durante o dia, pode ser à noite, antes de dormir, para ajudar a embalar os sonhos dele.

5. Livros infantis com imagens

Busque por livros infantis com imagens, porque isso pode ajudar ainda mais a prender a atenção da criança, além de facilitar a compreensão da historinha em questão.

6. Passeio pela livraria ou biblioteca

O paraíso dos livros! Isso pode ajudar a criança a conhecer um pouquinho de cada universo, explorar as diferentes capas e títulos, além de poder brincar no espaço da criança. Muitas livrarias dispõem de um espaço de “playground” para atrair crianças, com eventos de teatro infantil e contos. É uma programação e tanto!

Com a reabertura gradual do comércio em tempos de pandemia, incentivar a ida às livrarias e bibliotecas é ótimo, e estimular o hábito da leitura é melhor ainda. Mas é preciso manter o distanciamento social, usar máscara e manter as mãos higienizadas. Combinado?

7. Leitura em voz alta

Muitas vezes, ler em voz alta faz com que captemos melhor a mensagem que estamos lendo. Um caminho é incentivar a criança a ler dessa forma de vez em quando – em momentos propícios, é claro.

Essa prática também ajuda no desenvolvimento linguístico da criança.

8. Ler é divertido!

Sabemos que, para uma criança, os adultos são grandes exemplos, né? Se você tem o hábito de ler livros, busque ler em momentos que ele esteja por perto: ou seja, mostre que ler é divertido!

Vendo o quanto você gosta de ler, a criança pode associar a leitura como algo familiar e prazeroso.

Benefícios de iniciar a leitura infantil cedo

São muitos os benefícios de estimular o hábito da leitura desde cedo. Confira alguns:

Inteligência emocional e empatia: através das histórias, a criança aprende a distinguir sentimentos e se coloca no lugar de outros personagens. Veja 6 livros que ajudam a falar sobre emoções com as crianças.

Criatividade: a leitura permite a criação de novos cenários na imaginação infantil.

Passatempo (ou até mesmo um aliado): os livros ajudam a entreter as crianças em momentos de espera, e podem ser levados para qualquer lugar.

Senso crítico: a criança tende a criar opiniões e questionar algumas histórias e personagens. Perceba, é o senso crítico dela se formando! Se seu filho disser que não gosta de algum personagem, pergunte o porquê, para vê-lo construir seus argumentos. Vale até anotar na ficha de leitura para conferir no futuro se as opiniões continua as mesmas ou mudaram.

Aumento do repertório cultural: cada leitura é um conhecimento e aprendizado novo, mesmo que não seja um livro didático.

Afeto: é muito frequente que os leitores se envolvam emocionalmente com alguma trama que estão lendo.

Redução do estresse. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Sussex, do Reino Unido, a leitura pode reduzir os níveis de estresse em 68%.

Vocabulário: os livros estão repletos de palavras novas e figuras de linguagem diferentes das usadas pela família. Isso amplia o repertório da criança e pode ajudar na escrita.

Leitura infantil para cada idade

Ao longo do desenvolvimento da criança, a capacidade de compreensão vai se ampliando, certo? Sendo assim, existem alguns pontos a serem levados em consideração na hora de escolher um livro para cada idade. Vamos conhecer:

Até 2 anos

Para as crianças menores, estimular os sentidos visuais costuma funcionar bem. Invista em livros com bastante cor e contraste, para prender a atenção do bebê.

Ah, e se possível, explore livros com texturas – capa dura, panos – já que nessa idade a criança tende a usar mais o tato.

3 a 6 anos

Nessa etapa, a criança já começa a desenvolver o seu lado verbal e linguístico como um todo, incluindo a escrita. Por isso, já consegue associar também as informações que absorve com seu cotidiano, ajudando em autorreflexões.

Mas, por ainda se tratar de uma fase de desenvolvimento, é importante que você ajude a criança a ler. Se perceber que ela consegue ler e narrar já sozinha o livro, incentive para que, aos poucos, isso se torne um hábito 😊

6 a 8 anos

Elas estão cada vez mais curiosas! Querem saber como surgiu o mundo, de onde vêm os bebês, como ir à lua, de onde vem a banana, entre outras tantas perguntas. Portanto, é uma idade boa para mostrar os livros como fonte de pesquisa e conhecimento – e não só a Internet!

9 e 10 anos

Na faixa dos 9 e 10 anos, os livros infantis mais complexos começam a fazer sentido. Personagens e enredos são melhor compreendidos e reflexões para além das palavras começam a ser formadas.

Dessa maneira, poemas e literaturas podem ser apresentados já à criança – mas, claro, com uma linguagem acessível e sempre questionando se a criança se interessa pela leitura.

Fonte: Ninhos do Brasil

*A base científica dos conteúdos de Ninhos do Brasil é o Índice de Bem-estar do Brasileirinho (IBB): a maior pesquisa sobre saúde e bem-estar das crianças já feita no país, que considera questões nutricionais, fatores sociais, econômicos e emocionais para olhar de forma integral para a saúde das crianças e seus hábitos alimentares.

- divulgação -

terça-feira, 24 de junho de 2025

Viva São João!

 É tempo de forró, bandeirinha e muita animação no Recife! Nosso São João celebra a CULTURA, o POVO e as TRADIÇÕES que fazem essa época ser tão especial por aqui.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Dia dos Namorados: 15 dicas da neurociência para os apaixonados

O Dia dos Namorados é uma data especial para celebrar o amor e a conexão entre casais. Nessa ocasião, é interessante explorar como a neurociência pode ajudar a compreender o complexo funcionamento do cérebro apaixonado.

Aproveitando o Dia dos Namorados a neurocientista parceira do Supera – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que o cérebro apaixonado consegue criar um padrão de ativação cerebral mais complexo do que a estimulação de todos os sentidos ao mesmo tempo, esses são os conhecidos efeitos da paixão!

“A paixão desencadeia atividade aumentada nas áreas subcorticais que estão associadas à euforia, recompensa e motivação. São elas a área tegmentar ventral, núcleo caudado e putâmen, todos ricos em neurônios dopaminérgicos”, detalhou.

A paixão pode ser uma montanha-russa emocional, repleta de sentimentos intensos, vulnerabilidade e incerteza. Neste Dia dos Namorados vamos desvendar 15 dicas da neurociência que mostram como a paixão interfere no cérebro e oferecem insights valiosos para os apaixonados.


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Futuro Hospital da Criança do Recife será a 1ª unidade de saúde do NE com Centro TEA com equoterapia

 Gazeta da Torre

O futura Hospital da Criança do Recife

A Prefeitura do Recife segue fortalecendo a rede municipal de saúde e anunciou, nesta quinta-feira (5), que o futuro Hospital da Criança do Recife será o primeiro do Nordeste a ter um Centro TEA/Núcleo de Desenvolvimento Integral (NDI) com equoterapia. Esse método terapêutico e educacional utiliza o cavalo em uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar voltada ao desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência. O Centro TEA/NDI será voltado para crianças e adolescentes que necessitam de assistência especializada em reabilitação física e intelectual.

O espaço de equoterapia será integrado ao Centro TEA/NDI. A implantação desse novo equipamento surgiu a partir do diálogo com mães atípicas, que reivindicaram a inclusão do serviço. Considerada uma abordagem inovadora e amplamente utilizada em países desenvolvidos, a equoterapia utiliza o cavalo como agente facilitador em processos terapêuticos interdisciplinares, promovendo o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social de crianças e adolescentes com deficiência.

A técnica é reconhecida como uma ferramenta complementar eficaz, que potencializa os resultados de outros tratamentos, tornando o processo de reabilitação mais motivador e prazeroso. A prática será conduzida por uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e instrutores especializados em equitação terapêutica, em um ambiente adaptado para garantir segurança e bem-estar. A atividade será destinada a pacientes com idades entre 5 e 14 anos, com sessões de uma hora de duração.

DESENVOLVIMENTO INTEGRAL - A linha de cuidado para pessoas com deficiência temporária ou permanente será ampliada com a implantação do Núcleo de Desenvolvimento Integral. O espaço ofertará terapias contínuas e sistemáticas, com foco no desenvolvimento de habilidades sensório-motoras, cognitivas e sociais voltada para crianças e adolescentes com transtornos neurodivergentes e do desenvolvimento neuropsicomotor. Totalmente integrado à rede pública de saúde, o NDI terá capacidade para realizar cerca de 1.800 atendimentos mensais, com uma equipe composta por neuropediatras, psiquiatra infantil, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo e assistente social.

CENTRO DE DIAGNÓSTICO INTEGRAL - O Hospital da Criança também contará com um Centro de Diagnóstico Integral (CDI), com o objetivo de reduzir as filas de espera e ampliar o acesso da população a exames e consultas. Com estrutura moderna e integrada, o CDI reunirá 18 especialidades médicas e oito áreas multiprofissionais, com capacidade para realizar mais de 8.600 consultas e atendimentos por mês. O centro também será capaz de realizar 35.060 procedimentos diagnósticos mensalmente, o que representa uma capacidade anual superior a 420 mil exames e procedimentos.

A estrutura inclui ainda o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Tipo III, que terá capacidade para mais de 2.700 atendimentos e procedimentos odontológicos mensais. Serão ofertadas especialidades como Endodontia, Periodontia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Odontopediatria, Estomatologia, Ortodontia, Atenção Básica e Atendimento a Pacientes Especiais.

ESTRUTURA - Com 12 mil metros quadrados de área construída, o Hospital da Criança do Recife Antônio Carlos Figueira (HCR) está sendo erguido no número 121 da Avenida Recife, no bairro de Areias. A unidade vai ampliar o acesso de crianças e adolescentes da capital ao Sistema Único de Saúde (SUS) e contará com 60 leitos, sendo 50 de enfermaria e 10 de terapia intensiva (UTI) , além de ambulatórios especializados em diversas subespecialidades pediátricas, como ginecologia, psiquiatria e neuropediatria. Também haverá leitos integrais de saúde mental e um Centro de Apoio ao Atendimento à Criança Vítima de Violência.

Fonte:PCR

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

FORROZÃO GARDÊNIA!



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Rua Manoel Bezerra, 326

Madalena, Recife.

Mais informações e reservas:

(81) 98600-9795 ou 98775-3760

https://www.instagram.com/tropical_gardeniashow/

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Atraso nos métodos de drenagem agrava problemas ambientais e urbanos do País

 Gazeta da Torre

Escassez de meios naturais de drenagem afeta o combate a enchentes e ilhas de calor, segundo Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP

Recife, área urbana, em dia de chuvas fortes

Essa situação reforça a falta de investimento em meios sustentáveis de resolução de problemas ambientais e humanos, como as enchentes. Alejandro Dorado, pesquisador do Centro de Síntese Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, conta sobre os tipos de drenagem sustentável existentes hoje. “A drenagem urbana sustentável é um conjunto de soluções que buscam imitar o ciclo natural da água. Os principais tipos atualmente são os pavimentos permeáveis, por exemplo, pisos que permitem infiltração de água, como um concreto poroso. Também existe a implementação de telhados verdes, que são coberturas colocadas na parte de cima dos edifícios, com vegetação que retém e filtra a água da chuva. Além dos conhecidos wetlands” ou áreas verdes, áreas úmidas e artificiais com plantas aquáticas, que podem tratar a água pluvial ou esgoto de uma forma natural.”

Atraso evidente

A drenagem sustentável difere dos meios tradicionais pelo seu objetivo final. Enquanto meios naturais buscam reter, tratar e filtrar a água localmente, em sua maioria, vias mais antiquadas e ultrapassadas tendem a escoar rapidamente a água da chuva para longe, para rios ou lagos. De acordo com o pesquisador, por mais que resolvam a questão em um curto período de tempo, métodos tradicionais causam grandes problemas a longo prazo, como poluição, impermeabilização do solo e degradação ambiental. Assim, os baixos índices de adesão dos municípios brasileiros em vias sustentáveis demonstra o atraso nacional na questão.

No País, segundo a pesquisa, os meios naturais de drenagem que predominaram foram as valas de infiltração (40,8%), seguidas pelos parques urbanos (35,3%). A drenagem se divide em dois tipos: micro e macrodrenagem. A primeira disciplina a água das chuvas na área urbana através dos pavimentos das ruas, guias e sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, entre outros. Já a segunda diz respeito aos canais que recebem as águas da microdrenagem e são responsáveis pelo escoamento final das águas através dos canais naturais ou artificiais.

As políticas públicas

Tendo em vista os problemas ambientais e urbanos sofridos por grande parte das cidades brasileiras, como as enchentes e ilhas de calor, é imprescindível investimentos em drenagem sustentável. “Ampliar o uso de mecanismos naturais é fundamental, por várias razões: para a redução de enchentes, para a melhoria da qualidade da água, aumento da resiliência climática, a valorização ambiental e social, a redução de custos a longo prazo e, finalmente, a conservação da biodiversidade”, afirma Dorado.

Iniciativas nacionais, como a Política Nacional de Saneamento Básico, têm estimulado as cidades brasileiras a adotarem meios naturais para drenar as águas, advindas da chuva ou não. Contudo, para o pesquisador, as políticas públicas ainda são muito incipientes e desiguais ao redor do País. “Eu diria que os métodos naturais de drenagem são instrumentos de cuidado social, adaptação climática e saneamento ambiental integrado e que precisam de políticas públicas mais robustas e integração entre urbanismo, meio ambiente e saneamento para poder expandi-los.”

Fonte: Jornal da USP

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Bons cuidados com os olhos no inverno podem evitar doenças

 Gazeta da Torre

Eduardo Rocha dá dicas de como proteger os olhos nos meses mais frios, como julho e agosto, propensos às doenças oculares

As estações do ano não são mais as mesmas. Em alguns locais, o inverno é extremamente rigoroso, enquanto em outros a estação do frio passa praticamente despercebida. Mas independentemente dessa nova realidade, no período mais frio do ano algumas doenças relacionadas aos olhos, principalmente à superfície ocular, são mais frequentes. Eduardo Rocha, oftalmologista, professor da USP de Ribeirão Preto e colunista da Rádio USP, explica que isso acontece porque “há uma queda da umidade do ar, diminuição da temperatura e um aumento das partículas suspensas. Isso não acontece simplesmente na mudança do calendário”. As alterações ambientais vão acontecendo ao longo das semanas e meses, algumas estações de frio são mais severas do que outras, fazendo com que, principalmente nos meses mais tardios do inverno, junho, julho e agosto, esses sintomas apareçam. As crianças costumam apresentar mais quadros alérgicos, já os adultos e idosos estão propensos a problemas relacionados ao ressecamento, explica o professor.

Os principais sintomas das alergias são: lacrimejamento, vermelhidão e, muitas vezes, vontade de coçar os olhos. Nos adultos, o ressecamento também ocasiona vermelhidão e muitas vezes predomina a sensação de areia, olhos raspando, olhos pesados no lugar da coceira. O professor Rocha destaca que ao invés de tratar o melhor é prevenir: “Evitar lugares fechados há muito tempo, evitar vento direto sobre os olhos, excessiva exposição ultravioleta, por exemplo, no sol, que acaba sendo mais tolerado porque o tempo está frio, mas por outras vezes acaba excedendo no tempo de exposição”. Para o conforto dos olhos, ele recomenda a compressa fria, chamada também de boa e velha receita da vovó, enxaguá-los com água limpa e, em algumas situações, o uso de lubrificantes oculares ou colírios de lágrima artificial pode resolver grande parte dos casos de irritabilidade. No entanto, a persistência do desconforto por um ou mais dias, com diminuição da visão e embaçamento persistente, faz com que o caso precise ser examinado por um especialista.

Mais sensíveis ao frio

O frio torna os olhos mais sensíveis, o que faz com que haja lacrimejamento para promover aquecimento da superfície. De acordo com Rocha, há pessoas mais ou menos sensíveis ao frio e isso não necessariamente significa uma doença, mas mais uma variação como tantas outras existentes entre as pessoas.

Os óculos podem servir como uma proteção aos olhos em várias situações, destaca o oftalmologista. “Ele pode servir de proteção ao excesso de  ultravioleta, para ventos que carregam poeira excessiva e acabam ressecando a superfície. Lentes de contato precisam ser usadas com mais cautela, porque, num período de ressecamento, os olhos são propensos a terem mais intolerância às lentes. Doenças bacterianas, que são uma grande preocupação da população, são infrequentes. As virais, às vezes por aumento do confinamento das pessoas em lugares fechados, mais tempo juntas, por causa do frio, faz com que elas sejam propagadas, assim como resfriados, infecções de vias aéreas. Mas para isso cuidados e repouso tornam esses problemas rapidamente reversíveis.”

Fonte: Jornal da USP

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