Gazeta da Torre
Está chegando junho, mês em que se comemora as
tradicionais festas nordestinas e com ele a necessidade de valorização dos
artistas da terra e das quadrilhas juninas. Um dos festejos mais genuínos da
cultura pernambucana, o nosso São João. Em Caruaru, a festa junina teve início
na sexta-feira (28/abril). Na programação que vai até 1º de julho, artistas
locais e de outras regiões.
As festas juninas têm uma grande valia, principalmente
para o Nordeste porque traz uma cultura de colheitas. Cultivamos a questão das
fogueiras, dos fogos, dos sanfoneiros, dos forrozeiros, das danças, como
quadrilha, coco, dança da fita, xaxado e o forró pé de serra.
A cultura é nossa grande riqueza e não podemos deixar que
nossos artistas percam incentivo em mostrar a maior memória do povo
pernambucano e do povo nordestino, que são os costumes, as músicas e as danças,
pois identificamos que os cantores de fora são supervalorizados, já que na
maioria das vezes recebem cachê com valor bem superior, pagamento adiantado e
muitos chegando de avião particular. E adivinha quem paga essa conta? Nós, contribuintes,
pernambucanos e nordestinos. Diferente dos artistas locais que, inclusive,
passam por situação de humilhação para receber os cachês dos trabalhos
realizados.
Em uma época de globalização, se não tomarmos conta, não
cuidarmos e não termos zelo pela cultura e pela tradição da nossa região, isso
pode se perder ao longo do tempo.
Valorizar nossa CULTURA e nossos ARTISTAS é valorizar quem somos.
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- divulgação -
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