Primeiro você precisa entender bem as condições da sua
dívida: os juros, o prazo e todos os detalhes para que você saiba exatamente
aquilo que você está analisando. Isso é essencial e vai te dar base para que
você tente renegociar esses juros.
Pegue o seu contrato, seja de um empréstimo pessoal ou
consignado, financiamento imobiliário ou de carro, e leve para outro banco.
Naturalmente, você não deve renegociar apenas no banco que está hoje. Tendo uma
oferta melhor em outra instituição financeira, você pode pegar a proposta e
levar para o banco que você, atualmente, está vinculado e perguntar se ele bate
as condições para que você dê continuidade ao fluxo, ao contrato.
Se o banco que você tem o empréstimo ou financiamento não
chegar a uma proposta mais atrativa, você precisa entender as taxas e despesas
que a movimentação para outra instituição vai trazer. É uma mudança de credor,
mudança de contrato, e isso pode acarretar em alguma despesa extra.
Lembre: não é por ser o seu primeiro banco, aquele que
você abriu a primeira conta, que é cliente dele desde a adolescência ou é o
banco dos seus pais ou do seu primeiro estágio que você deve acreditar que é
parceiro e vai oferecer as melhores condições. É comum eu ver casos que a
pessoa sai de um banco que já é cliente há mais de vinte anos e chega para um
banco novo, que nunca teve relação antes, e consegue condições bem melhores.
Isso acontece por uma simples razão: a instituição financeira tem interesse em
trazer um novo cliente.
Esteja aberto para mudanças. Procure pleitear e esquecer
esse lado emocional com determinado banco. Não descarte de maneira alguma
conhecer as Instituições Financeiras de Crédito. Hoje em dia, é comum que elas
tenham boas condições e até consigam bater as oferecidas pelos bancos.
Vale ressaltar que você pode usar um bem (carro ou imóvel
quitado, por exemplo) como garantia num empréstimo e, com isso, ter uma boa
condição para barganhar melhores taxas de juros. A minha recomendação é que
você não entre com essa possibilidade de frente, use como uma “carta na manga”.
Primeiro, escute a proposta e depois pergunte: “e se eu tiver um bem como
garantia em meu nome, como podemos melhorar?”. O uso de parte do seu FGTS
também serve como garantia para tomar empréstimos e isso também pode te dar
acesso a taxas melhores.
Até a próxima!!
Leandro Trajano
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