quinta-feira, 21 de setembro de 2017

A FALTA DE CONSCIÊNCIA DO HOMEM EM PRESERVAR O MEIO AMBIENTE – Condenação da TERRA e do próprio HOMEM

Gazeta da Torre
 Dejetos sendo despejados no Rio Capibaribe ao lado da Ponte da Torre

“O que ocorrer com a Terra, recairá sobre os filhos da Terra. Há uma ligação em tudo...”

Desconheço a autoria da frase, porém ela tem ressoado aos meus ouvidos, nos últimos tempos, com mais intensidade e frequência.

O que temos presenciado? No Brasil e no Mundo, vemos frequentemente atos insanos... Por toda parte, cidadãos e os próprios governos, cegos pelo dinheiro e poder, visando apenas ao favorecimento econômico, desmatam, destroem a natureza, poluem as águas e o ar...

Comprometem tudo que se chama VIDA... VIDA de qualidade, VIDA saudável, VIDA realmente HUMANA... À nossa vista, desfila, através das mídias e telejornais, um exército de homens robôs? Sem coração? Todos movidos pelos mesmos objetivos de enriquecimento, de poder, de suposto sucesso e desenvolvimento, se digladiam, se corrompem pela posse de patrimônios materiais, como se fossem todos eternos ou talvez que os pudessem levar consigo, na morte, onde afinal, todos se encontram: ricos e pobres, políticos e cidadãos comuns...

Não... Infelizmente, como diria o pequeno príncipe, eles são homens sérios, não têm tempo de fazerem um pit stop! De serem empáticos e refletirem à custa de quê e de quem estão nesse patamar... Não têm tempo de refletir, nem mesmo para onde estão conduzindo o nosso planeta Terra. O que se vislumbra no fim desse túnel?

As leis criadas pelos homens podem ser manipuladas pelo próprio homem, mas pensando nas leis universais, será que o homem tem o mesmo domínio e controle? Quais as consequências de se alterar o curso natural delas?

Será uma espécie de cegueira, ou falta de visão, não se compreender a inter-relação de tudo aquilo que existe no TODO?  A realidade universal é uma teia de aranha, onde o menor gesto ou movimento afeta a estrutura TODA. Será que não se percebe, ou se tem ignorado, que as variações climáticas, os degelos, as inundações, os furacões, as secas, o crescente empobrecimento da fauna e da flora, correspondem a respostas nítidas da Natureza, que vem se rebelando no Mundo inteiro?

Vive-se a serviço de um consumismo desenfreado, que, indiscriminadamente, polui o planeta. Não se investe proporcionalmente em políticas de preservação ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade. Percebe-se que, em grande parte, há apenas meros discursos. Inconscientes ou ignorando os consequentes danos causados à natureza, continua-se a matar todas as espécies de VIDA, a própria TERRA e a HUMANIDADE, pois, paralelo à suposta realidade de desenvolvimento, sucesso, riqueza e ostentação, convive-se, lado a lado, com a situação dos lixões e dos inúmeros “seres humanos” que sobrevivem dentro dessa triste realidade, em total condição de invisibilidade social.

O texto de Andreas Attila de Wolinsk Miklós, na Folha de São Paulo, expressa bem esse contexto contemporâneo: “o panorama atual do meio ambiente mostra que as sociedades atuais deixam muito a desejar em termos de organização do espaço, tão evidentes são os testemunhos da degradação. Constata-se um número crescente de fontes poluidoras advindas de atividades industriais, comerciais, de aterros e lixões, de atividades agroindustriais e agrícolas. Tais atividades geram os mais variados resíduos poluentes, gasosos, líquidos e sólidos. Estamos, pois, diante de um processo tecnológico incapaz de satisfazer as necessidades humanas sem degradar ou poluir; processo que gera consequências nefastas ao ambiente e coloca a vida do homem em perigo.”

Perguntemo-nos: Qual o saldo futuro de leis que favorecem o desmatamento, a destruição da Natureza, a poluição, em função de um suposto desenvolvimento? A desigualdade social tem sido reduzida? A saúde pública tem sido fortalecida? A educação tem sido priorizada? O interesse dos cidadãos tem sido defendido? As propostas têm sido cumpridas e a confiança, estabelecida?

Dentro desse contexto, qual o mundo que se deixará como herança para as próximas gerações e nossos próprios filhos?

E, novamente, me vem à mente uma frase poderosa:

“Quando a última árvore for cortada, quando o último rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim, eles verão que dinheiro não se come...”

Ótimas Reflexões e Insights!

Abraço fraterno!
Vera Silva
Verasilva.mastercoach@gmail.com

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