quinta-feira, 25 de junho de 2015

Coluna O LIMIAR DA EDUCAÇÃO – Junho/2015







A convivência é geradora de um sem-número de lições. Desde o berço, quando nos deparamos com a condição de dependência mais legítima, a vida nos proporciona a oportunidade de estar com pessoas, reconhecidamente importantes pela própria circunstância, que exige cuidados básicos conosco. Nessa fase, assemelhamo-nos a um barro mole que é moldado através do tempo, de acordo com determinadas experiências que os adultos transmitem, de geração em geração.À medida em que o corpo desenvolve, um fenômeno acontece ecada ciclo social a que pertencemos tem uma parcela de contribuição nisso: a formação do caráter.

É no núcleo familiar que ocorrem as primeiras interações com outras pessoas. Logo no início, vamos aprendendo por uma espécie de assimilação, algo parecido a uma esponja que umedece sempre ao contato de algum líquido. No decorrer dos anos, passamos a exercitar o raciocínio, a faculdade de pensar e analisar, conforme alguns padrões muito relevantes, como os da boa convivência.

Participando de outros ambientes sociais, como escola, empresa, núcleos religiosos, academia, centros culturais etc., vamos ampliando não apenas nosso conhecimento intelectual sobre algum assunto ou área, mas também conquistandoum aprendizado moral.


Cada pessoa tem o que ensinar e o que aprender. É na convivência que ficamos mais ativamente expostos às mudanças; ao confronto de opiniões; ao compartilhamento de coisas, espaços e sentimentos; ao exercício da solidariedade;finalmente, ao crescimento pessoal. Antes, durante e depois disto, a Educação faz toda a diferença, porque na verdade, o processo educacional é uma construção dia após dia, que provê valores de comportamento e, por isso, qualifica as relações humanas.
O ostracismo, que é o isolamento do indivíduo dentro de um mundo não compartilhado, verdadeiramente produz danos irreparáveis, haja vista que ninguém se educa sozinho. Se você tem perfil de autodidata, parabéns! O seu desenvolvimento intelectual está garantido com livros e experiências solitárias. No entanto, a Educação vai além, e ensina que, para ser uma pessoa educada, você deve ser agradável, ter boa convivência e simpatiacom os outros. Assim, você será uma criatura melhor, com os laços de amizade fortalecidos e, portanto, duráveis. Pense nisso!!!



quinta-feira, 18 de junho de 2015

Padre Romeu, como gosta de ser chamado, comemora 61 anos de vida sacerdotal



Mons. Romeu Gusmão da Fonte, aos 86 anos de vida, comemora 61 anos de vida dedicada à Igreja e ao povo de Deus! Padre Romeu, como gosta de ser chamado, é o 15° Pároco da Igreja Matriz da Torre, está há 59 anos à frente da paróquia.

Foi ordenado sacerdote no dia 20 de Junho de 1954, por Dom Antônio de Almeida Moraes Junior. No dia seguinte, celebrou sua Primeira Missa na Igreja Matriz da Soledade, no bairro da Boa Vista, em Recife. No outro dia, celebrou uma missa no quarto de Pe. Pedro, que estava muito doente. O mesmo havia dito à sua mãe quando grávida: "Será um menino e será padre".

Sua segunda Missa Solene foi na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Bonito, paróquia de seu grade amigo, Pe. Tiné, durante a festa da padroeira. Em seguida, Pe.Romeu foi nomeado vigário cooperador de Pe.Antônio Alves, em Afogados. Seis meses depois foi transferido para ser vigário cooperador de Cônego Guedes, em Paudalho, lá trabalhou na capela de São Severino dos Ramos e da usina Petribu.

Com a morte de Cônego Guedes, Pe.Romeu tornou-se Vigário Ecônomo. Em 1956 foi transferido para a Paróquia da Torre, substituindo Pe. Amaury. No mesmo ano foi também nomeado Vigário Cooperador da Soledade, Capelão da Fábrica da Torre e de Santa Catarina. No Dia 12 de Março de 1965 foi nomeado por Dom Hélder Câmara Pároco da Torre.
Pe.Romeu trabalhou em várias funções na Arquidiocese. Foi diretor espiritual do Seminário Nossa Senhora da Conceição, na Várzea, foi também Cônego Titular da Catedral, anunciado pessoalmente por Dom Hélder.

Com a chegada de Dom José Cardoso, foi coordenador do ECC da Arquidiocese de Olinda e Recife, nomeado Vigário Cooperador da Madre de Deus, tendo seus trabalhos na Ilha de Fernando de Noronha, nomeado também coordenador Arquidiocesano da Pastoral da Família, assumiu a administração da Paróquia dos Remédios em Afogados, até que fosse nomeado um novo pároco, ao qual Pe. Romeu deu a posse. Em seguida foi nomeado Vigário Geral da Arquidiocese de Olinda e Recife até a renúncia do então Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho.
Hoje, Monsenhor Romeu da Fonte é um exemplo de pessoa e sacerdote para todo o povo de Deus, querido por muitos, tanto pelos fieis que frequentam sua igreja, como por pessoa de outras paróquias que o conhecem. A comunidade de Santa Luzia tem a imensa gratidão ao Mons.Romeu, pela iniciativa de criar a vila. Construiu uma escola paroquial que conta com a ajuda do governo do estado, para crianças do ensino fundamental. Construiu uma quadra poliesportiva com ajuda de paroquianos da vila. Construiu um ambulatório, onde médicos dedicam um pouco de seus horários para atenderem voluntariamente a população da Vila Santa Luzia. Em 2001, realizou um sonho, a Capela São Francisco de Assis, na Vila Santa Luzia.

Por fim, sua mais recente obra foi o Centro Pastoral, que foi construído com dinheiro de uma rifa. O Conselho de Administração Paroquial resolveu homenageá-lo nomeando o edifício como “Centro Pastoral Pe. Romeu”.

Hoje, a Torre rende graças por sua vida e por sua dedicação no sacerdócio, pelo qual há 61 anos dá sua vida pelas ovelhas como o Bom Pastor. Parabéns, Mons. Romeu da Fonte!

Por: João Victor Jóffily / PascomTorre
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Missa pelos 61 anos de Ordenação Sacerdotal de Mons.Romeu
Local:Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário (Paróquia da Torre)
Endereço:Rua Conde de Irajá, S/n - Torre
Dia:20 de Junho de 2015 (Sábado)
Horário:19h