terça-feira, 5 de junho de 2018

O MEIO AMBIENTE, UM DIA PARA REFLETIR


Gazeta da Torre

Por Paulo Teixeira,
Sustentabilista,
morador da Torre e
Colaborador Gazeta da Torre
Na Assembleia Geral das Nações Unidas, no ano 1972, em Estocolmo, foi concebido ao dia 5 de junho, como o Dia Mundial do Meio Ambiente.  A definição desta data deixou um marco para a Conferência da Nações Unidas voltada ao Meio Ambiente.

Ocasião que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e apresentou a Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, que apresenta princípios que visam à melhoria da preservação do meio ambiente.

Para este ano, o tema escolhido foi: Acabe com a Poluição Plástica, o que nos leva a fazer uma análise geral do que esse material tão usado ao longo do tempo tem causado ao nosso planeta. Vários órgãos de defesa do meio ambiente vêm chamando a atenção e, a imprensa, amplamente divulgando, sobre as chamadas ilhas de plásticos, manchas de plásticos ou giros, em nossos oceanos, ocasionadas pelo lixo plástico descartados em nossas ruas, rios e muitas vezes acondicionados em locais impróprios, com as chuvas todo esse material é carregado para os rios e, consequentemente, para os oceanos. Com o movimento das correntes marinhas são levados formando essas manchas, que na realidade é um imenso aglomerado de material plástico, flutuando no oceano. 

Hoje existem cinco grandes ilhas de plásticos, sendo a maior delas a Mancha de Lixo do Pacífico. Segundo estudos recentes abrange uma área que corresponde a três vezes a área territorial da França e pesa o mesmo que 500 aviões Boeing 747. Não bastasse esse acúmulo, começa aí outras consequências altamente danosas para a biodiversidade marinha e para o ser humano, abrindo aqui um parêntese “seres estes que na realidade são os grandes responsáveis por alterações de grandes impactos que ocasionam as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade em todo o nosso planeta.”

Os trilhões de pedaços de plásticos jogados nos mares com suas cores e formas, atraem peixes, tartarugas, aves e outras tantas espécies marinhas que se alimentam desses detritos, culminando a morte dessas espécies e quando não, os peixes por exemplo, contaminados vem parar na nossa mesa, completando assim a lei do retorno. Pesquisas mostram que em pouco tempo haverá uma maior quantidade de resíduos plásticos no mar do que peixes vivos.

                                Foto retirada da internet
Você pode estar se perguntando, diante de tanto impacto causado que agride e fere ferozmente o nosso planeta, ainda tem remediação? E a minha resposta é SIM! Apesar de parecer quase impossível, o meio ambiente, com a nossa ajuda, tem o poder da resiliência.

O grande questionamento é: você estar disposto a mudar alguns de seus hábitos? Como por exemplo: uso racional de água e energia, esquecer hábitos consumistas, deixar seu carro em casa optando por bicicleta ou até pela velha e boa caminhada, separar seu lixo com destinação adequada, não desperdiçar alimentos e ainda passar a olhar o plástico de forma diferente. Para finalizar vou usar um velho ditado do meu querido e saudoso pai, “O que você pretende fazer com a casa que vai deixar para seus descendentes?”

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