Gazeta da Torre
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Por Paulo Teixeira, Sustentabilista, morador da Torre e Colaborador Gazeta da Torre |
Na Assembleia Geral das Nações Unidas, no ano 1972, em
Estocolmo, foi concebido ao dia 5 de junho, como o Dia Mundial do Meio
Ambiente. A definição desta data deixou
um marco para a Conferência da Nações Unidas voltada ao Meio Ambiente.
Ocasião que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o
PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e apresentou a
Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, que apresenta
princípios que visam à melhoria da preservação do meio ambiente.
Para este ano, o tema escolhido foi: Acabe com a Poluição
Plástica, o que nos leva a fazer uma análise geral do que esse material tão
usado ao longo do tempo tem causado ao nosso planeta. Vários órgãos de defesa
do meio ambiente vêm chamando a atenção e, a imprensa, amplamente divulgando,
sobre as chamadas ilhas de plásticos, manchas de plásticos ou giros, em nossos
oceanos, ocasionadas pelo lixo plástico descartados em nossas ruas, rios e
muitas vezes acondicionados em locais impróprios, com as chuvas todo esse material
é carregado para os rios e, consequentemente, para os oceanos. Com o movimento
das correntes marinhas são levados formando essas manchas, que na realidade é
um imenso aglomerado de material plástico, flutuando no oceano.
Hoje existem cinco grandes ilhas de plásticos, sendo a
maior delas a Mancha de Lixo do Pacífico. Segundo estudos recentes abrange uma
área que corresponde a três vezes a área territorial da França e pesa o mesmo
que 500 aviões Boeing 747. Não bastasse esse acúmulo, começa aí outras consequências
altamente danosas para a biodiversidade marinha e para o ser humano, abrindo
aqui um parêntese “seres estes que na realidade são os grandes responsáveis por
alterações de grandes impactos que ocasionam as mudanças climáticas e a perda
da biodiversidade em todo o nosso planeta.”
Os trilhões de pedaços de plásticos jogados nos mares com
suas cores e formas, atraem peixes, tartarugas, aves e outras tantas espécies
marinhas que se alimentam desses detritos, culminando a morte dessas espécies e
quando não, os peixes por exemplo, contaminados vem parar na nossa mesa,
completando assim a lei do retorno. Pesquisas mostram que em pouco tempo haverá
uma maior quantidade de resíduos plásticos no mar do que peixes vivos.
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Foto retirada da internet |
Você pode estar se perguntando, diante de tanto impacto
causado que agride e fere ferozmente o nosso planeta, ainda tem remediação? E a
minha resposta é SIM! Apesar de parecer quase impossível, o meio ambiente, com
a nossa ajuda, tem o poder da resiliência.
O grande questionamento é: você estar disposto a mudar
alguns de seus hábitos? Como por exemplo: uso racional de água e energia,
esquecer hábitos consumistas, deixar seu carro em casa optando por bicicleta ou
até pela velha e boa caminhada, separar seu lixo com destinação adequada, não
desperdiçar alimentos e ainda passar a olhar o plástico de forma diferente.
Para finalizar vou usar um velho ditado do meu querido e saudoso pai, “O que
você pretende fazer com a casa que vai deixar para seus descendentes?”
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