Mas o que é Relacionamento Interpessoal?
Gazeta da Torre
A qualidade das relações no trabalho é determinada por
vários fatores, inclusive a forma como nos dirigimos aos colegas: o tom de voz,
as palavras utilizadas, as expressões faciais e corporais.
Eu “batizei” o relacionamento interpessoal eficaz, como
sendo uma “conexão empática”. A conexão empática é aquela que leva em
consideração a empatia - capacidade de
se colocar no lugar do outro - em qualquer situação de interação humana, seja
profissional, afetiva ou familiar.
Só se colocando “na pele do outro” poderemos ter reações
coerentes e não egoístas, apesar de ser comum ao ser humano desejar sempre que
as situações sejam conduzidas e tenham os desfechos de acordo com as suas
vontades. É comum, mas não lógico e racional. As situações devem ser conduzidas
para o bem comum. Por exemplo: toda empresa existe para dar resultados e,
assim, manter seus colaboradores em patamares satisfatórios de remuneração,
benefícios, valorização e oportunidades de crescimento. Muitas decisões podem
não ser bem vistas, mas devem ser entendidas, acatadas e colocadas em prática.
Uma empresa que não tem suas normas é como uma casa sem dono, onde todos dão
ordens e no final não se chega a lugar algum.
Por outro lado, os patrões – empresários – devem ter em
mente que os colaboradores são seres humanos tais quais eles, com suas
necessidades, inclusive de bom tratamento, salário justo e valorização, tendo
em vista que a qualidade do relacionamento interpessoal mantido no ambiente de
trabalho é fator preponderante para o sucesso e para se criar um bom clima na
empresa, favorável tanto à melhoria da produtividade, quanto à satisfação e
qualidade de vida de todos.
Além de procurar exercer a empatia, é necessário também
que todos vigiem a forma como abordam uns aos outros. A educação e o respeito
são fundamentais sempre! Afirmo sempre que, em qualquer tipo de relacionamento,
quando acaba a educação e respeito, acabam as possibilidades do relacionamento
dar certo. Todos nós assumimos diversos papéis sociais: somos pais, filhos,
profissionais, amigos. E cada papel desses exige, sim, a empatia, educação e
respeito. O que muda são as formas mais descontraídas, ou não, de abordagem. No
trabalho, não se deve perder a linha, a compostura. Digo até: não se deve perder
a elegância do comportamento!
Deve-se ter em mente que alguém que não seja bem tratado,
não dará o seu melhor. Empresários e colaboradores devem, portanto, estar
atentos e gerenciar o clima organizacional, com o máximo de cuidado e atenção,
percebendo “os sinais” os “pontos de combustão” que poderão trazer conflitos e
desentendimentos prejudiciais ao negócio e à satisfação no trabalho.
Por fim, ressalto a necessidade de se aceitar as
diferenças individuais, inclusive de escolhas pessoais de ser e viver. Lembro às
empresas que são dos diferentes pontos de vista que surge o novo. É fundamental
que se propicie o espaço da palavra, da troca, da criatividade para a
satisfação no trabalho e, consequentemente, para a INOVAÇÃO. Tudo na vida gira
em torno de relacionamentos. Relacionamento é construção diária e implica em
interesse genuíno uns pelos outros. Como afirma Dale Carnegie: “Você pode fazer
mais amigos em dois meses, interessando-se pelos outros, do que em dois anos,
tentando conseguir o interesse dos outros sobre você”.
Vamos refletir sobre a qualidade dos Relacionamentos, na
perspectiva de otimizá-las?
BOA SORTE!
Abraço fraterno!
(verasilva.mastercoach@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário