Muitas
pessoas desejam ter experiências variadas, visão de mundo cada vez mais
ampliada e possibilidades incríveis de conhecimentos culturais. Elas querem ir
para o Exterior, em busca de vivências diferenciadas e novos aprendizados. Há
quem leve isso muito a sério e o resultado pode ser simplesmente a
desvalorização de suas raízes.
Nada
contra conhecer outras culturas, costumes, lugares. No entanto, toda origem é
assinalada como parte da história de cada um. Por mais que tenhamos influências
de outras civilizações, nossa base educacional estabelece valores importantes
ao contexto da sociedade onde vivemos.
Do
rudimentar ao sofisticado, a Educação acompanha os povos nas questões
relacionadas ao bem-estar físico e social, guardando-se as proporções dos
interesses individuais. Digo isso porque há aqueles que fazem verdadeiras
apologias ao corpo, preocupados excessivamente com a aparência física. No outro
extremo, existem os que esquecem de si mesmos e vivem mais a vida alheia do que
a própria.
Quando
nos referimos à coletividade, a busca por outras culturas tem objetivos
diversos, não se resumindo à expectativa da fluência em uma segunda língua e,
geralmente, tem a ver com características de emancipação. Aqui ressalto a
diferença entre falar uma segunda língua e aprender um idioma estrangeiro. No
primeiro caso, por exemplo, podemos citar um brasileiro que mora nos Estados
Unidos; lá esse brasileiro fala uma segunda língua, que é o Inglês. Agora, um brasileiro que tem aulas de
Inglês sem sair do Brasil está aprendendo um idioma estrangeiro.
Já a
Educação bilíngue oferece ao indivíduo a oportunidade de aprender uma segunda
língua, simultaneamente com sua língua
materna, de forma natural, tornando-o capaz de se expressar no novo idioma. A
Educação bilíngue também age na direção da emancipação (individual ou do
grupo), mantendo forte ligação com o multiculturalismo.
Entretanto,
apesar das diferenças, aqui ou em qualquer lugar, existe um roteiro básico de
Educação que norteia a boa convivência entre as pessoas. Mas, em qual extensão
alcança os interesses da coletividade?
O fato
é que a base educacional consistente e verdadeiramente emancipadora é aquela
alicerçada em valores morais. Em um núcleo social sério e razoável, encontramos
oportunidades de vivências relevantes e aprendizados que agregarão
conhecimento, cultura, respeito mútuo e progresso.
Depende
de cada um, independentemente do lugar, idioma, cultura. Reflitam!
Muito bem essa idéia.
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