sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Leitor da Gazeta da Torre: TODA ORIGEM É ASSINALADA COM PARTE DA HISTÓRIA DE CADA UM


Muitas pessoas desejam ter experiências variadas, visão de mundo cada vez mais ampliada e possibilidades incríveis de conhecimentos culturais. Elas querem ir para o Exterior, em busca de vivências diferenciadas e novos aprendizados. Há quem leve isso muito a sério e o resultado pode ser simplesmente a desvalorização de suas raízes.

Nada contra conhecer outras culturas, costumes, lugares. No entanto, toda origem é assinalada como parte da história de cada um. Por mais que tenhamos influências de outras civilizações, nossa base educacional estabelece valores importantes ao contexto da sociedade onde vivemos.

Do rudimentar ao sofisticado, a Educação acompanha os povos nas questões relacionadas ao bem-estar físico e social, guardando-se as proporções dos interesses individuais. Digo isso porque há aqueles que fazem verdadeiras apologias ao corpo, preocupados excessivamente com a aparência física. No outro extremo, existem os que esquecem de si mesmos e vivem mais a vida alheia do que a própria.

Quando nos referimos à coletividade, a busca por outras culturas tem objetivos diversos, não se resumindo à expectativa da fluência em uma segunda língua e, geralmente, tem a ver com características de emancipação. Aqui ressalto a diferença entre falar uma segunda língua e aprender um idioma estrangeiro. No primeiro caso, por exemplo, podemos citar um brasileiro que mora nos Estados Unidos; lá esse brasileiro fala uma segunda língua, que é o Inglês.    Agora, um brasileiro que tem aulas de Inglês sem sair do Brasil está aprendendo um idioma estrangeiro.

Já a Educação bilíngue oferece ao indivíduo a oportunidade de aprender uma segunda língua,  simultaneamente com sua língua materna, de forma natural, tornando-o capaz de se expressar no novo idioma. A Educação bilíngue também age na direção da emancipação (individual ou do grupo), mantendo forte ligação com o multiculturalismo.

Entretanto, apesar das diferenças, aqui ou em qualquer lugar, existe um roteiro básico de Educação que norteia a boa convivência entre as pessoas. Mas, em qual extensão alcança os interesses da coletividade? 

O fato é que a base educacional consistente e verdadeiramente emancipadora é aquela alicerçada em valores morais. Em um núcleo social sério e razoável, encontramos oportunidades de vivências relevantes e aprendizados que agregarão conhecimento, cultura, respeito mútuo e progresso.

Depende de cada um, independentemente do lugar, idioma, cultura. Reflitam!


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