quarta-feira, 2 de março de 2016

A EDUCAÇÃO ESTÁ PRESENTE O TEMPO TODO NA NOSSA VIDA



Educação é um tema tão amplo, que simplesmente está presente o tempo todo na nossa vida. Vai desde as questões mais simples até aquelas que precisamos compartilhar com alguém. Isso porque é preciso interagir para saber o que pertence ao senso comum. Geralmente, o senso comum é um indicativo do caminho a ser seguido. Digo geralmente porque há situações em que a maioria deixa a desejar, por tal ou qual motivo. Então, nesse caso, qual a solução?

Um exemplo disso é o apagar das velas de um bolo. Aquele sopro, muitas vezes ingênuo e aparentemente inofensivo é carregado de bactérias, que acabam contaminando o bolo e o que está por perto. Por questão de higiene, não se deve soprar velas em cima de bolo ou de qualquer outro alimento. No entanto, a maioria das pessoas tem esse mau hábito, que chega a passar desapercebido, diante da alegria e do entusiasmo da comemoração. Seguir a maioria, nesse caso, é atentar contra a higiene. E isto é falta de educação!

Haveria outros exemplos ligados à higiene, como limpar as narinas em público, não tendo o menor cuidado com o descarte da substância delas retirada. Vamos citar uma situação, também comum, mas que afeta sobretudo a moral. Quem já não se deparou com a vaia como expressão de indignação, insatisfação? E parece até que contagia. Basta uma vaia e pronto! Aparecem milhares de seguidores. Ruído de buzinas no trânsito. Estacionar em locais destinados a pessoas especiais. A falta do “bom dia” no elevador.

Pois bem. Daria para escrever mais, citando ocasiões em que a maioria falha, a maioria copia o erro alheio, a maioria fomenta o mau comportamento. Seguir a maioria, nesses casos, é falta de bom senso!

Então, pergunta-se: qual é o termômetro da Educação? Quando uma sociedade pode ser caracterizada como bem educada? Existe limite para o senso comum?

A solução alcança também desde as questões mais simples até aquelas que precisamos compartilhar com alguém. Aliás, é justamente pensando no outro que vamos desenvolver um bom senso mais legítimo, sensível, racional e apropriado à vivência em comum.

Qualificar os relacionamentos, desejando para o outro o que quer para si mesmo. Saber se algo é certo ou errado pelas consequências que gera. Compreender a importância dos direitos e deveres, eliminando toda e qualquer atitude de vantagem, em detrimento do bem-estar do próximo.

Ficar no lugar do outro é uma medida imparcial, justa e humaniza a criatura.

Que o nosso bom senso seja sempre balizado por valores morais, essencialmente educacionais. Vamos pensar nisso!



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