Educação
é um tema tão amplo, que simplesmente está presente o tempo todo na nossa vida.
Vai desde as questões mais simples até aquelas que precisamos compartilhar com
alguém. Isso porque é preciso interagir para saber o que pertence ao senso
comum. Geralmente, o senso comum é um indicativo do caminho a ser seguido. Digo
geralmente porque há situações em que a maioria deixa a desejar, por tal ou
qual motivo. Então, nesse caso, qual a solução?
Um
exemplo disso é o apagar das velas de um bolo. Aquele sopro, muitas vezes
ingênuo e aparentemente inofensivo é carregado de bactérias, que acabam
contaminando o bolo e o que está por perto. Por questão de higiene, não se deve
soprar velas em cima de bolo ou de qualquer outro alimento. No entanto, a
maioria das pessoas tem esse mau hábito, que chega a passar desapercebido,
diante da alegria e do entusiasmo da comemoração. Seguir a maioria, nesse caso,
é atentar contra a higiene. E isto é falta de educação!
Haveria
outros exemplos ligados à higiene, como limpar as narinas em público, não tendo
o menor cuidado com o descarte da substância delas retirada. Vamos citar uma
situação, também comum, mas que afeta sobretudo a moral. Quem já não se deparou
com a vaia como expressão de indignação, insatisfação? E parece até que
contagia. Basta uma vaia e pronto! Aparecem milhares de seguidores. Ruído de
buzinas no trânsito. Estacionar em locais destinados a pessoas especiais. A
falta do “bom dia” no elevador.
Pois
bem. Daria para escrever mais, citando ocasiões em que a maioria falha, a
maioria copia o erro alheio, a maioria fomenta o mau comportamento. Seguir a
maioria, nesses casos, é falta de bom senso!
Então,
pergunta-se: qual é o termômetro da Educação? Quando uma sociedade pode ser
caracterizada como bem educada? Existe limite para o senso comum?
A
solução alcança também desde as questões mais simples até aquelas que
precisamos compartilhar com alguém. Aliás, é justamente pensando no outro que
vamos desenvolver um bom senso mais legítimo, sensível, racional e apropriado à
vivência em comum.
Qualificar
os relacionamentos, desejando para o outro o que quer para si mesmo. Saber se
algo é certo ou errado pelas consequências que gera. Compreender a importância
dos direitos e deveres, eliminando toda e qualquer atitude de vantagem, em
detrimento do bem-estar do próximo.
Ficar
no lugar do outro é uma medida imparcial, justa e humaniza a criatura.
Que
o nosso bom senso seja sempre balizado por valores morais, essencialmente
educacionais. Vamos pensar nisso!
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