É certo que já ouvimos falar em “emancipação”, mas muitas vezes temos dispensado uma análise mais apropriada do que vem a ser o termo e até onde vai sua extensão. Muito além de “tornar independente”, emancipar é conquistar o direito de se tornar livre e isto está relacionado à Educação.
Não
é de hoje que vemos tanta busca pela liberdade, como se condição fosse para
viver melhor. E é, quando a liberdade não é confundida com libertinagem. Na
verdade, a emancipação ocorre quando direitos e deveres são claramente
estabelecidos e cumpridos. Daí resulta que os valores morais apontam para um
amadurecimento, que justificam tal conquista.
A
emancipação surge, então, como consequência de uma luta que reúne formação
acadêmica e moral, ou seja, a base sólida da Educação.
Seria
estranho esperar que um vândalo defendesse o patrimônio público; a criança
tivesse a mesma responsabilidade do adulto; o empresário não se preocupasse com
seus fornecedores. Assim mesmo ocorre com a emancipação que não atendeu as
etapas preparatórias. Neste caso, não há emancipação, e sim um turbilhão de
investidas em busca de libertinagem.
Por
tudo isso, devemos mais e mais ter a consciência da nossa responsabilidade,
para que a liberdade surja como fruto de um processo educacional. Emancipação
não combina com impulsividade; não provém de status sociais; não os braços
diante do exemplo que deve produzir
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