sexta-feira, 29 de maio de 2015

Coluna O LIMIAR DA EDUCAÇÃO - Maio/2015







É certo que já ouvimos falar em “emancipação”, mas muitas vezes temos dispensado uma análise mais apropriada do que vem a ser o termo e até onde vai sua extensão. Muito além de “tornar independente”, emancipar é conquistar o direito de se tornar livre e isto está relacionado à Educação.

Não é de hoje que vemos tanta busca pela liberdade, como se condição fosse para viver melhor. E é, quando a liberdade não é confundida com libertinagem. Na verdade, a emancipação ocorre quando direitos e deveres são claramente estabelecidos e cumpridos. Daí resulta que os valores morais apontam para um amadurecimento, que justificam tal conquista.

A emancipação surge, então, como consequência de uma luta que reúne formação acadêmica e moral, ou seja, a base sólida da Educação.

Seria estranho esperar que um vândalo defendesse o patrimônio público; a criança tivesse a mesma responsabilidade do adulto; o empresário não se preocupasse com seus fornecedores. Assim mesmo ocorre com a emancipação que não atendeu as etapas preparatórias. Neste caso, não há emancipação, e sim um turbilhão de investidas em busca de libertinagem.

Por tudo isso, devemos mais e mais ter a consciência da nossa responsabilidade, para que a liberdade surja como fruto de um processo educacional. Emancipação não combina com impulsividade; não provém de status sociais; não os braços diante do exemplo que deve produzir

Então, façamos todos uma reflexão a cerca do que é ser emancipado, os deveres que disso decorre e seus impactos. Assim, fácil será seguir em frente, conquistando novas etapas de crescimento de fato e de direito.



Nenhum comentário:

Postar um comentário