Boa qualificação não é mais sinônimo
de uma carreira de sucesso.
Hoje, as empresas estão de olho no comportamento e
nas competências dos profissionais. Sem uma boa conduta, não há eficiência que
mantenha um funcionário na organização. Afinal, mau humor, desorganização e
principalmente falta de educação contaminam o ambiente de trabalho.
De acordo com pesquisa realizada com
profissionais de grandes empresas pela consultora Waleska Farias, 80% das
demissões foram causadas por problemas cotidianos, como fofocas, uso de
palavrões e falta de educação. Outra gafe imperdoável são as brincadeirinhas no
trabalho.
- Ter um bom comportamento é
essencial para um profissional ser bem-sucedido porque ele representa a imagem
de uma organização. Isso significa que se ele fizer algo errado, vai manchar a
imagem do local onde trabalha – explica Waleska Farias, especialista em gestão
de carreira e imagem.
Estudo realizado em 2009 pela Catho
Online, classificados de empregos, com 16.207 profissionais, aponta outros
motivos fatais que podem levar um funcionário para o olho da rua. Os principais
são: não obtenção de resultados (25,2%) e incompetência (22,9%). O levantamento
mostra que 12% das demissões foram causadas por mau relacionamento. Faltas e
atrasos frequentes certamente não ficam fora da lista, mas ocorrem com mais
frequência em cargos operacionais e administrativos.
Além do bom comportamento, para Edna
Barros, professora de Recursos Humanos (RH), é essencial que os profissionais
se preocupem com a própria imagem. Blusas decotadas, calças caindo, unhas sujas
e cabelos desarrumados prejudicam a credibilidade de um profissional.
- Os recrutadores de hoje estão
preparados para avaliar o conjunto completo do candidato. Ou seja, a
qualificação, o comportamento e a imagem – explica a especialista em RH.
De acordo com ela, o número de
profissionais com problemas de comportamento vem aumentando a cada ano devido à
entrada de jovens profissionais no mercado de trabalho. – Nós vivemos uma época
em que quatro gerações diferentes trabalham juntas. Isso dificulta a relação
entre as pessoas, uma vez que a equipe tem pensamentos, ideias e conceitos
diferentes.
Profissionais devem evitar gafes com
colegas de trabalho. Fazer fofocas e brincadeirinhas pode ser comum entre
amigos e familiares, mas no ambiente de trabalho esses costumes devem ser
sempre evitados. Isso porque além de prejudicar o próprio emprego, o
profissional pode difamar outro funcionário.
Para evitar problemas com a
contratação, as empresas estão investindo cada vez mais em processos de
recrutamento e seleção para avaliar minuciosamente não só a qualificação dos
candidatos, mas as atitudes deles quando estão em equipe.
De acordo com Regina Frederico, gerente
de pessoas da Brasilprev, empresa de previdência privada, o processo seletivo
realizado pela organização conta não só com uma equipe de recursos humanos (RH)
e com a presença dos gestores, mas também com uma banca avaliadora. – Se não
encontrarmos colaboradores que acreditam no próprio trabalho, teremos um
problema estrutural.
Para a gerente, os piores problemas de
comportamento dos funcionários são a falta de ética e de caráter. – O nível de
tolerância depende da cultura organizacional da empresa. Entretanto, a falta de
ética pode derrubar qualquer organização, independentemente do tamanho dela.
Fica a pergunta: Você conhece
algum(a) funcionário(a) mal educado na TORRE e MADALENA?
Fonte: Associação Brasileira de Recursos Humanos
Integrante do Sistema Nacional ABRH
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