quinta-feira, 24 de abril de 2014

Você conhece algum(a) funcionário(a) mal educado na TORRE e MADALENA?

Boa qualificação não é mais sinônimo de uma carreira de sucesso. 
Hoje, as empresas estão de olho no comportamento e nas competências dos profissionais. Sem uma boa conduta, não há eficiência que mantenha um funcionário na organização. Afinal, mau humor, desorganização e principalmente falta de educação contaminam o ambiente de trabalho.
De acordo com pesquisa realizada com profissionais de grandes empresas pela consultora Waleska Farias, 80% das demissões foram causadas por problemas cotidianos, como fofocas, uso de palavrões e falta de educação. Outra gafe imperdoável são as brincadeirinhas no trabalho.
- Ter um bom comportamento é essencial para um profissional ser bem-sucedido porque ele representa a imagem de uma organização. Isso significa que se ele fizer algo errado, vai manchar a imagem do local onde trabalha – explica Waleska Farias, especialista em gestão de carreira e imagem.
Estudo realizado em 2009 pela Catho Online, classificados de empregos, com 16.207 profissionais, aponta outros motivos fatais que podem levar um funcionário para o olho da rua. Os principais são: não obtenção de resultados (25,2%) e incompetência (22,9%). O levantamento mostra que 12% das demissões foram causadas por mau relacionamento. Faltas e atrasos frequentes certamente não ficam fora da lista, mas ocorrem com mais frequência em cargos operacionais e administrativos.
Além do bom comportamento, para Edna Barros, professora de Recursos Humanos (RH), é essencial que os profissionais se preocupem com a própria imagem. Blusas decotadas, calças caindo, unhas sujas e cabelos desarrumados prejudicam a credibilidade de um profissional.
- Os recrutadores de hoje estão preparados para avaliar o conjunto completo do candidato. Ou seja, a qualificação, o comportamento e a imagem – explica a especialista em RH.
De acordo com ela, o número de profissionais com problemas de comportamento vem aumentando a cada ano devido à entrada de jovens profissionais no mercado de trabalho. – Nós vivemos uma época em que quatro gerações diferentes trabalham juntas. Isso dificulta a relação entre as pessoas, uma vez que a equipe tem pensamentos, ideias e conceitos diferentes.
Profissionais devem evitar gafes com colegas de trabalho. Fazer fofocas e brincadeirinhas pode ser comum entre amigos e familiares, mas no ambiente de trabalho esses costumes devem ser sempre evitados. Isso porque além de prejudicar o próprio emprego, o profissional pode difamar outro funcionário.
Para evitar problemas com a contratação, as empresas estão investindo cada vez mais em processos de recrutamento e seleção para avaliar minuciosamente não só a qualificação dos candidatos, mas as atitudes deles quando estão em equipe.
De acordo com Regina Frederico, gerente de pessoas da Brasilprev, empresa de previdência privada, o processo seletivo realizado pela organização conta não só com uma equipe de recursos humanos (RH) e com a presença dos gestores, mas também com uma banca avaliadora. – Se não encontrarmos colaboradores que acreditam no próprio trabalho, teremos um problema estrutural.
Para a gerente, os piores problemas de comportamento dos funcionários são a falta de ética e de caráter. – O nível de tolerância depende da cultura organizacional da empresa. Entretanto, a falta de ética pode derrubar qualquer organização, independentemente do tamanho dela.

Fica a pergunta: Você conhece algum(a) funcionário(a) mal educado na TORRE e MADALENA?

Fonte: Associação Brasileira de Recursos Humanos
Integrante do Sistema Nacional ABRH

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