sábado, 30 de novembro de 2024

Pequenos Gênios: aluno SUPERA Timbó recebe premiação


Aluno do SUPERA Timbó (SC) recebe premiação do quadro Pequenos Gênios da Globo

Kaique Haut Kryzanowski, 11 anos, estudante do 5°ano do Ensino Fundamental na cidade de Timbó (SC), acaba de ser um dos premiados na última edição do quadro Pequenos Gênios, do programa Domingão com Huck, na TV Globo.

O estudante tem altas habilidades/superdotação e iniciou o curso de ginástica para o cérebro do SUPERA em 2023. “A partir do método, foi possível aperfeiçoar as habilidades do Kaique, incentivando também as suas potencialidades como o raciocínio lógico. Ele gosta de se sentir desafiado e o SUPERA traz essa possibilidade com o seu material, em especial com o ábaco. Até nas questões da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), o SUPERA o auxiliou”, conta Márcia Haut, mãe do aluno.

Segundo ela, a inscrição no quadro da TV Globo foi por indicação do SUPERA e foi uma experiência gratificante. “O Kaique se sentiu animado em poder participar do programa e se sentiu desafiado a buscar pelo conhecimento. Ficou feliz com a vitória no programa e de ter conhecido seus amigos Luan e Liz. Ele está se descobrindo no campo das olimpíadas científicas e busca oportunidades de adquirir conhecimentos e continuar a investir nos seus estudos. Agora, pretende fazer algo relacionado à mecatrônica, pois também faz parte do time de robótica de Indaial e gosta muito de investir nessa área. No futuro, tem o desejo de ser prefeito na nossa cidade, fazendo a diferença na vida das pessoas”, conclui a mãe.

“Estamos honrados por termos o Kaique no nosso quadro de alunos SUPERA e por ter acompanhado esse momento tão especial na vida dele. Parabenizamos o Kaique e demais vitoriosos do programa. Em especial a família do Kaique que o apoia e estimula”, afirma Michel, franqueado do SUPERA Timbó.

Assista ao vídeo onde Marcia, mãe do Kaique, compartilha como o SUPERA tem sido essencial para o aprimoramento das habilidades de seu filho, ajudando-o a enfrentar novos desafios com confiança.

https://www.youtube.com/watch?v=eH2WG_skwvg&t

Parabéns, Pequeno Gênio, pelo desempenho incrível! E parabéns, Marcia, por apoiar e nutrir o potencial brilhante do Kaique. 🥰

Para reflexão:

Ame a vida e os bons amigos, pois a vida é curta e os bons amigos são poucos. Autor desconhecido

Você sabia:

Cerca de 75% da massa total do cérebro é composta por água.

Resposta do desafio de Outubro.   

Cada vez que Ivan faz aniversário, seus pais colocam tantas moedas em seu cofrinho quanto a sua nova idade. No momento Ivan tem 21 moedas. Qual a idade de Ivan?

Resposta na próxima edição: Ivan tem 06 anos (1+2+3+4+5+6=21 moedas.

Desafio de Novembro.

Sou uma letra apenas, mas posso dizer qualquer coisa sobre qualquer assunto e posso formar qualquer frase. Que letra sou eu?               

Resposta na próxima edição:

Serviço:

Método Supera - Ginástica para o Cérebro

Responsável Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)

Unidade Madalena

Rua Real da Torre, 1036. Madalena, Recife.

Telefone: (81) 30487906

Unidade Boa Viagem

Telefone: (81) 30331695

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Mundo fitness: a realidade por trás do marketing

 Gazeta da Tore

O chamado “mundo fitness” cresce como uma indústria bilionária, promovendo saúde e bem-estar como objetivos centrais. No entanto, para o professor Bruno Gualano, do Centro de Medicina do Estilo de Vida (CMEV) da Faculdade de Medicina (FM) da USP, é preciso analisar criticamente o que realmente é entregue por essa indústria. Ele explica que o “mundo fitness” se autodefine como um conjunto de práticas voltadas para saúde, estética e condicionamento físico, ligadas ao bem-estar. Porém, na prática, trata-se de uma indústria com mercado cujo foco é a venda de produtos e serviços, muitas vezes alheios às bases científicas.

Os influenciadores digitais, que hoje são os grandes embaixadores desse universo, ampliaram o alcance dessas mensagens, mas com alguns problemas. “Existem estudos e dados que mostram com muita clareza que esses influencers fitness não estão ao lado da ciência. Por exemplo, quando a gente analisa os grandes influencers brasileiros, com mais de 100 mil seguidores no Instagram, a gente nota que a qualidade dos posts é muito ruim. Tem estudos que avaliaram isso sistematicamente, quanto mais seguidor o influencer tem, pior é a qualidade da informação que ele passa.”

Segundo o especialista, muitos desses profissionais promovem conteúdos que não se sustentam cientificamente, incentivando práticas que podem comprometer a saúde em vez de promovê-la. “Então é importante desmantelar essa ideia que o mundo fitness é o responsável por fazer com que a população tenha mais saúde e condicionamento físico; faça mais atividade física, se alimente melhor e tenha mais bem-estar. Não dá para deixar isso na mão de uma indústria, o mundo fitness é um produto neoliberal”, comenta.

Perigos e problemas

O professor também alerta para o perigo das mensagens que vinculam saúde ao sacrifício extremo ou a padrões inatingíveis. “Um dos lemas do mundo fitness é ‘no pain, no gain’, ou ‘sem dor, sem ganho’. Se não tem sacrifício, entrega e empreendedorismo de si próprio, o indivíduo não alcança o resultado que ele almeja. Isso gera uma série de transtornos de humor, imagem, transtornos nutricionais. Isso é saúde mental, qualidade de vida, muito pelo contrário. O mundo fitness, tal qual ele é configurado, não entrega saúde, às vezes entrega doença”, afirma. Além disso, ele critica o uso de estratégias como dietas restritivas, esteroides anabolizantes e intervenções estéticas promovidas como atalhos para o corpo ideal, muitas vezes sem transparência sobre seus riscos.

Para Gualano, outro grande problema do mundo fitness — talvez o mais importante — está na abordagem individualista, que desvia o foco da saúde coletiva. Ele defende que a promoção de bem-estar deve ser responsabilidade de políticas públicas, e não de uma indústria neoliberal que visa ao lucro. “O mundo fitness concentra a responsabilização do resultado no indivíduo e não no coletivo. Ele não está preocupado com a saúde pública, e sim com o indivíduo, sobretudo o indivíduo que compra os seus produtos, cursos e serviços. Quem estuda a área milita pela promoção de saúde e bem-estar para as populações. Isso tem a ver com a imagem que o mundo fitness entrega, mas não é verdadeiro”, argumenta.

Saúde

Ao contrário do que o marketing sugere, ter saúde não precisa ser caro ou exclusivo. Exercícios simples podem ser tão eficazes quanto treinos em academias sofisticadas. “A gente deve ter alternativas”, ressalta Gualano. Em um mundo saturado por informações conflitantes, o docente reforça a importância de se basear na ciência para decisões sobre saúde, já que a promoção de saúde vai além de músculos e suplementos; envolve qualidade de vida, acessibilidade e responsabilidade social.

Ele conclui: “Os governos têm a missão de ofertar e disponibilizar atividade física para as pessoas, não é tarefa do mundo fitness, que não está interessado em entregar de graça a saúde e o bem-estar. As academias, as lojas de suplementos e a indústria em geral não têm esse interesse específico, tampouco os influenciadores. O Estado tem essa função”.

Fonte: Jornal da USP

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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Sua obra em boas mãos

Foto Varela

A fotografia é a captura de imagens com o uso de câmeras e sua reprodução em papel ou meio digital. Um fotógrafo profissional possui profundo conhecimento de máquinas, lentes, filmes, procedimentos de revelação, ampliação e tratamento de imagens. Ele utiliza técnicas de iluminação e enquadramento para captar imagens que transmitem a mensagem que ele quer passar.

Os serviços executados no segmento da fotografia são muitos. Na Foto Varela, é possível encontrar trabalhos com fotografia social, registrando casamentos, festas, eventos e até filmagens. Também atua na edição e manipulação de imagens com ajuda de softwares de computador.

Vídeo: Foto Varela – instagram @foto.varela

Gazeta da Torre

Governo de Pernambuco - realidade ou ilusões?

 Gazeta da Torre

“A cada dia, postando nas suas redes o que mais aprecia – vender doces ilusões – fico confirmado de que a governadora Raquel Lyra (PSDB) não leva a inteligência dos pernambucanos a sério. Sua mais recente provocação: incutir a ideia de que a extensão da duplicação da BR-232, de São Caetano, até Serra Talhada, e não Arcoverde, projeto original, já é uma realidade palpável, quando, na verdade, é uma sombra imperfeita do que seria realidade.

Estou convencido ainda de que o modo dela de governar não procura o real, persegue o irreal. Do irreal, só resulta a impotência, porque o que não é possível conceber não se pode dominar. Raquel, meus caros leitores, não está duplicando a 232 até Serra, até porque a estrada não lhe pertence. É federal. E o Governo Lula está em fase de exercício implacável da tesoura. A ordem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é cortar” - Postou em seu Blog o competente jornalista Magno Martins.

“A governadora não está iniciando a duplicação de São Caetano para Serra Talhada. Apenas autorizou a contratação de um estudo de técnica, que não me falha na memória, já existe, iniciativa do governo passado. Se já existe, por que então gastar rios de dinheiro para fazer um novo estudo? Grande parte do que ver de propaganda deste governo é irreal. E o irreal é feito da mesma substância do que são feitos os sonhos”, completou o jornalista.

*Magno Martins é bacharel em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, com pós-graduação em Ciência Política. Trabalhou no Correio Braziliense, Última Hora, Jornal de Brasília, O Globo, Agência O Globo e Agência Meridional. Firmou uma parceria com a Folha de Pernambuco, para produção de textos e entrevistas exclusivas de Brasília.

Fonte:Blog do Magno

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Live com Edelson Cabeleireiro

 Gazeta da Torre

Na sua página no instagram (@edelsoncabeleireiros), nosso cabeleireiro Edelson Barbosa fala um pouco sobre o início de sua carreira. Live realizada pelo@podviralizarpodcast.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Psicanalista Christian Dunker analisa a febre das apostas

 Gazeta da Torre

O endividamento está enraizado na cultura brasileira. Entre idas e vindas, essa forma de viver voltou a ser realidade para muitos, reflete o psicanalista Christian Dunker. “Você tem o Brasil reendividado em decorrência de apostas que poderiam ter sido legisladas”, afirma.

Psicanalista Christian Dunker

A febre das bets, as famosas plataformas de apostas online, já virou estratégia financeira. Mas, cedo ou tarde, essa prática leva ao endividamento. Um estudo da FecomercioSP mostrou que os apostadores perdem mais (44%) do que ganham (30%).

A maior parte do público das bets pertence às classes mais baixas. Mesmo assim, o valor apostado é relativamente alto. Mais da metade dos entrevistados (52%) gasta mais de R$ 50 por mês. E quase 20% arriscam mais de R$ 100 mensalmente. Enquanto isso, os montantes totais dessas plataformas chegam a R$ 68,2 bilhões — o equivalente a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

O debate sobre a regulação das apostas anda a passos lentos. Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), analisa a  “Lei das Bets”, que pretende regulamentar o mercado de apostas online no País. Para Dunker, há atraso na definição de um marco regulatório. E a lentidão do Brasil em responder a esse problema reflete a “lentificação apática das instituições”.

* Christian Dunker é graduado em Psicologia, tem mestrado e doutorado em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado na Universidade Metropolitana de Manchester.

Fonte:UM Brasil

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

As capivaras circulando nos bairros da Torre, Madalena e Graças em locais próximos às margens do Rio Capibaribe

 Gazeta da Torre

Família de capivaras observando o Rio Capibaribe

Os moradores do Recife costumam ver com mais frequência grupos de capivaras circulando em alguns bairros da cidade, especialmente em locais próximos às margens do Rio Capibaribe.

É importante respeitar o espaço dos animais e não chegar muito perto, para não acontecer algum incidente. Entre os poucos estudos que as capivaras têm na Região Metropolitana do Recife, estão os jacarés. A coordenadora do Cetas considera que a espécie está bem adaptada à região, segundo explicou ao g1 a bióloga Joice Brito, coordenadora do Centro de Triagem de Animais Silvestre (Cetas) Tangará.

“Elas são herbívoras e são vistas muitas vezes em áreas de mangue. Por isso a poluição nunca é boa para a espécie. Há uns anos atrás seria mais difícil ver-las tão próximas das pessoas como a gente tem visto recentemente. Acredito que o período da pandemia fez com que as pessoas prestassem mais atenção ao meio ambiente e aos lugares onde moram e observassem as espécies que já viviam por aqui, mas passandom despercebidas”, comentou Joice Brito.

Ela explicou que a média de vida de uma capivara na natureza é de cerca de 10 anos. Com essa estimativa de vida, respeitando os espaços dos animais e conservando os rios e o mangue, é possível que os moradores do Recife possam, de alguma forma, acompanhar o desenvolvimento dos “bebês” que já nasceram na região.

Vídeo:PCR

Fonte:G1

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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Deputados propõem que shows em Pernambuco garantam hidratação gratuita para o público

 Gazeta da Torre

Deputados propõem que organizadores de shows e outros eventos artísticos em Pernambuco ofereçam água potável gratuita ao público. A proposta segue agora para debate em Plenário na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e, caso seja aprovada, terá 90 dias para entrar em vigor.

De acordo com o texto, a determinação será válida para eventos com mais de mil espectadores, quando realizados em dias com temperaturas máximas superiores a 35° C. Nestas circunstâncias, também será exigida a disponibilização de sistemas de ventilação ou de coberturas com proteção solar na área reservada ao espetáculo, bem como no setor de filas. Além disso, deverá ser permitido que o público leve o item para consumo próprio.

Os organizadores dos eventos deverão ainda instalar pontos de venda de alimentos e bebidas em locais de fácil acesso, assim como assegurar a estrutura necessária para o rápido resgate do público em caso de intercorrências.

Agência Brasil

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domingo, 10 de novembro de 2024

Casamento infantil persiste no Brasil e afeta 36% das meninas menores de idade

 Gazeta da Torre

O casamento infantil ainda é uma realidade comum em diversos países, inclusive no Brasil, onde a prática é permitida pela Lei 13.811, que estabeleceu a idade mínima legal para o matrimônio em 16 anos, com autorização dos pais do adolescente. Um levantamento da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) apontou que, em 2023, foram realizados no País mais de 2 mil casamentos envolvendo menores.

Os números colocam o Brasil na sexta posição no ranking de países com maior número de casamentos infantis, de acordo com a ONG Girls not Brides, com 2,2 milhões de meninas menores de idade casadas ou em união estável, o que representa aproximadamente 36% da população feminina brasileira abaixo dos 18 anos. Os cinco países na frente do Brasil no ranking são Índia, Bangladesh, China, Indonésia e Nigéria.

Segundo o juiz titular da Segunda Vara Criminal da Infância e da Juventude de São Carlos e professor da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP) da USP, Cláudio do Prado Amaral, “o fenômeno do casamento infantil acontece em todo o globo, mas obviamente com menor incidência em países ricos, porque a base desse fenômeno são situações socioeconômicas”. O professor diz ainda que “não existe um fator determinante” para o casamento infantil, pois é produto de um complexo de fatores. “O casamento infantil é um fenômeno complexo que parte da extrema pobreza, da desigualdade e da violência de gênero.”

Outro ponto destacado por Amaral é que o casamento infantil faz com que as adolescentes, principais vítimas desse tipo de união, percam vínculos familiares e comunitários. “Quando uma adolescente se une maritalmente a um maior de 18 anos, uma série de vínculos comunitários que ela tinha até então ficam em segundo plano”, diz o professor, e continua: “o direito à convivência comunitária é indissociável da convivência familiar. Vínculos com amigas, primas, parentes mais ou menos próximos e a própria escola ficam em segundo plano”.

Formação

O professor destaca, ainda, que “quando falamos de adolescentes, nós estamos falando de pessoas ainda em formação”. Ele diz também que “quando falamos em desenvolvimento humano, não nos referimos apenas ao desenvolvimento físico, estrutural e morfológico. Nos referimos principalmente ao fato dos adolescentes ainda não terem formado completamente o córtex pré-frontal, que desempenha um papel importante no controle das emoções e do comportamento, o que explica as reações por vezes impulsivas, pouco pensadas e pouco refletidas dos adolescentes”.

Por conta do processo de formação dos jovens, o docente afirma que a autorização do casamento pelos pais deve ser algo bastante pensado. “Como os jovens ainda são muito guiados pelo sistema límbico, que é o conjunto de estruturas cerebrais que processa as emoções, e pouco pelo sistema do córtex pré-frontal, eles têm dificuldades de adequação comportamental e social. Por isso, o papel dos pais em autorizar o casamento deve ser algo bem refletido, ponderado e, eu diria, até estudado com o apoio de profissionais.” Amaral diz também que o casamento “não se trata de algo banal, pelo contrário, é uma decisão grave que implica para o restante da vida dessa jovem”.

Crime

Apesar da idade mínima permitida para o casamento no Brasil ser de 16 anos e qualquer união realizada antes disso ser desconsiderada, o relacionamento de adultos a partir de 18 anos com crianças e adolescentes existe, e é um crime. “A maior preocupação que eu verifico é que a união com crianças menores de 14 anos acontece”, garante o professor. Amaral também relembra que “toda relação sexual, mesmo que consentida, entre um maior de 18 anos e uma menor de 14 anos é um crime chamado estupro de vulnerável”.

A pena para quem pratica o estupro de vulnerável, ou seja, para o adulto que mantenha relações com uma adolescente menor de 14 anos, mesmo que consentida, é de oito a 15 anos de reclusão, no entanto a pena pode ser aumentada em casos de lesão corporal grave, passando a ser de 10 a 20 anos e, no caso de morte da vítima, de 12 a 30 anos.

Fonte:Jornal da USP

- divulgação -

Paróquia da Torre - Festa e Novenário de Santa Luzia

 Gazeta da Torre

A Paróquia da Torre convida todos os fiéis para participarem da Festa e Novenário de Santa Luzia, que será realizada de 04 a 13 de dezembro. Este é um momento especial de devoção e celebração em homenagem à nossa querida copadroeira, Santa Luzia, protetora dos olhos e símbolo de fé e perseverança.

Traga sua família e amigos para juntos vivenciarmos momentos de oração, reflexão e comunhão. Durante o novenário, teremos missas, uma procissão tradicional e a missa campal no último dia, dia de Santa Luzia que fortalecerão nossa fé e união comunitária.

Paróquia da Torre

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Recife recebeu o Selo Diamante de Boas Práticas em Cidades Inteligentes

 Gazeta da Torre

No dia em que o Bairro do Recife começa a vivenciar mais uma edição do Rec’n Play, a Prefeitura da capital pernambucana é agraciada com mais um importante reconhecimento. O prefeito João Campos recebeu, na tarde desta quarta-feira (6), o troféu de destaque pelas boas práticas que têm colocado a cidade no hall das principais capitais brasileiras em investimentos em tecnologia a serviço da população.

A premiação foi entregue pela CEO da Plataforma Connected Smart Cities, Paula Faria. Na mesma ocasião, o Recife recebeu o Selo Diamante de Boas Práticas em Cidades Inteligentes, conquista inédita concedida pela mesma plataforma. As premiações foram entregues no Espaço Conecta, estande da Prefeitura montado na Avenida Rio Branco e que faz parte da programação oficial do Rec’n’Play.

“O Recife fica muito feliz de receber o reconhecimento dos dez anos e também este Selo Diamante, sendo uma das duas únicas cidades do Brasil a receber o selo. Vamos seguir trabalhando para fazer uma gestão com transparência, eficiência, inclusão e capacidade de conexão entre as pessoas”, declarou o prefeito João Campos.

Desde 2021 a Prefeitura do Recife vem colecionando reconhecimentos importantes que reverenciam o pioneirismo, a criatividade e a inovação de projetos voltados para Governo Digital (e-Gov). Ao todo, ao longo desses últimos três anos, a terra do frevo tem na prateleira 36 prêmios que celebram o trabalho das equipes que juntas formam o cérebro eletrônico da prefeitura: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Empresa Municipal de Informática (Emprel) e Secretaria Executiva de Transformação Digital.

Com essa trinca, foi possível, por exemplo, criar o primeiro sistema de agendamento eletrônico do Brasil para a vacina contra a covid-19, o Recife Vacina. Também fruto desse trabalho foi possível criar plataformas digitais que visam facilitar a relação das pessoas com a cidade e com os serviços municipais, como o Conecta Recife, o GO Recife, AdotaPET, Moeda Capiba, Minha Saúde Conectada, agendamento para treinar na Academia Recife, agendamento para atendimento no CadÚnico, entre outros.

“Vim trazer este reconhecimento de dez anos por toda participação da Prefeitura do Recife no projeto. Mas, além disso, também trouxe o selo diamante que o Recife recebeu este ano. Quero parabenizar o Recife e espero que ela continue a fazer o trabalho brilhante que tem feito durante os últimos anos”, afirmou Paula Faria, CEO da plataforma.

Outra frente importante sobre e-Gov são as ferramentas de gestão desenvolvidas dentro do Eita!Recife. A partir do Marco Regulatório das Startups, sendo o Recife a primeira capital brasileira a fazer uso desse instrumento legal, foi possível investir em inovação dentro do setor público. Ao longo dos últimos anos foram lançados os desafios em Ciclos de Inovação e que hoje são ferramentas disponibilizadas para negociação com outras cidades, como é o caso do Prontuário Eletrônico de Saúde, Absens (que otimiza as vagas ociosas e remanescentes de pacientes que por algum motivo desistiram de exames e procedimentos médicos de média e alta complexidade dando a oportunidades para outras pessoas), Vamoo (plataforma que facilita o acesso do cidadão a atividades físicas), além de consultorias e outros projetos.

Por Magno Martins

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 Gazeta da Torre

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco recebeu, na terça-feira (05), o presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos. Por sugestão do deputado Waldemar Borges, o gestor foi convidado para responder questionamentos sobre o modelo que será adotado em uma eventual concessão ao setor privado nas exportações externas aos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em Pernambuco, que está sendo treinado pelo Governo do Estado.

O parlamentar, que faz parte da bancada de oposição de Alepe, disse que o que procurava é que um serviço fundamental como a oferta d'água possa ser universalizado. “O que me move é procurar construir os caminhos que melhor atendam a essa preocupação”, falou. Waldemar Borges enfatizou que há três questões principais com os rumores da Compesa. “O primeiro é a questão do subsídio cruzado que o setor privado terá com os municípios deficitários e os superavitários. O setor privado vai buscar o lucro. E aqueles municípios que não podem pagar pelo serviço, como ficam?, indagou. O deputado alertou que essa relação tem que ser muito bem definida, muito bem equacionada e muito bem amarrada.

O parlamentar também falou sobre a governança do serviço. “Qual o poder efetivo que o Estado fará com que uma empresa privada não cumpra suas obrigações contratuais, colocando em risco a prestação do serviço? Outra preocupação que o parlamentar colocou foi sobre como ficaria a situação dos funcionários da empresa. “A Compesa é reconhecidamente um celeiro de profissionais de elevada qualidade. Dentro desse modelo, não se pode sacrificar esses servidores que têm dado a sua vida no prol da empresa”, finalizou.

Apesar da proposta de concessão de serviços à iniciativa privada, Alex Campos fez questão de garantir, durante a reunião do colegiado, que a alteração não representaria a privatização da Compesa. “Vamos manter 100% das cotas. Não estamos negociando ações. Estaremos fazendo apenas a concessão dos serviços”, frisou, reforçando que o objetivo principal é ampliar os investimentos para atender melhor a população. Será?

Waldemar Borges considerou que as mudanças sugeridas trazem apreensões. “Tenho preocupação e interesse em ver como vai ficar objetivamente essa equação financeira, quando se divide produção e tratamento de um lado, e a venda da água e o tratamento de esgoto de outro lado”, concluiu.

Fonte:Blog do Magno

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terça-feira, 5 de novembro de 2024

Filmes ajudam a criar consciência social sobre os problemas de um país

 Gazeta da Torre

Filme 'Ainda Estou Aqui' de Walter Salles

Para além do hype que alguns filmes trazem ao mundo, como foi o caso de Deadpool & Wolverine e Divertidamente 2, estreados este ano, o cinema também é uma importante fonte de reflexão social e produção cultural. No contexto nacional, o filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por nomes como Fernanda Montenegro, Fernanda Torres e Selton Mello, estreará nas telas dos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro e é tido como a grande esperança do Brasil no Oscar 2025, escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o País na busca por uma vaga entre os indicados, principalmente para a categoria de Melhor Filme Internacional.

Segundo Maria Arminda do Nascimento Arruda, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e vice-reitora da Universidade de São Paulo, o Brasil voltou a participar dos eventos e festivais internacionais do cinema, como o Festival de Cannes e o de Veneza (dois dos considerados três grandes festivais de cinema, juntamente com o Festival de Berlim) e o próprio Oscar, o que pode projetar um país. Ela explica que qualquer linguagem da cultura tem uma relação com o seu contexto, mesmo sendo em um diálogo internacional, com produções de cultura fora do Brasil.

De acordo com a especialista, isso é recorrente no contexto brasileiro, seja em filmes como Bacurau, em filmes produzidos pelo cineasta cearense Karim Aïnouz, ou mesmo no filme de Walter Salles. Para reforçar seu ponto, ela ainda fala sobre Antonio Candido, importante crítico literário que já escreveu, em um de seus textos, que a lei geral da cultura brasileira sempre foi a relação entre o local e o cosmopolita.

“Ainda Estou Aqui é impressionante, a sua importância na projeção do Brasil e na denúncia também, no que foram as percepções durante o regime militar. Não existe produção isolada, não existe produção nacional. Como é que a incorporação das formas da linguagem externa reverbera para tratar dentro de uma obra que está tratando de uma problemática local? Ainda Estou Aqui é isso, em um mundo da ditadura no Brasil”, complementa.

Importância do cinema

Maria Arminda informa que, em geral, as linguagens da cultura, como o próprio cinema, têm um papel transformador na construção da sensibilidade e de visões de mundo, sendo isso parte do efeito que as linguagens culturais têm sobre a vida da sociedade. “O cinema americano do pós-guerra foi importante para construir toda uma ideia do american way of life e, ao mesmo tempo, foi importante ao imperialismo americano, que é toda a construção de uma visão dos Estados Unidos do pós-guerra como uma sociedade democrática e civilizada”, exemplifica.

A vice-reitora também destaca o impacto do Cinema Novo no Brasil, um movimento cinematográfico que emergiu com força na década de 1960, trazendo uma crítica profunda às desigualdades e aos desafios da modernização brasileira. “A importância do Cinema Novo em construir uma visão política e, ao mesmo tempo, mostrar as dificuldades da modernização brasileira foi central. Veja Os Fuzis, Vidas Secas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, por trás deles estava não só uma renovação muito grande da linguagem cinematográfica, como também uma construção das dificuldades da modernização brasileira, na medida em que trata dessas realidades”, afirma.

Esses filmes, assim como outras produções culturais, ajudaram a criar uma consciência social sobre os problemas do Brasil, um processo que contribuiu para uma nova sensibilidade nas questões políticas e sociais. “O cinema tem um papel central na construção de concepções e de sensibilidades. Na medida em que se forma toda uma nova sensibilidade, isso vai reverberar do ponto de vista das ações no mundo e, portanto, na mudança da sociedade”, explica. Conforme Maria Arminda, um exemplo disso em outra linguagem é a literatura e o romance do século 19, que tiveram um papel fundamental para formar a sensibilidade feminina.

Enfraquecimento da cultura

A professora afirma que não existe cultura, e sobretudo cinema, sem financiamento. Ela entende ser difícil um produtor conseguir se autofinanciar, o que torna necessário políticas culturais para todas as áreas. Se há cortes no orçamento da cultura, a produção cultural, sobretudo de artes performáticas ou industriais, como é o caso do cinema, empobrece.

Segundo Maria Arminda, o empobrecimento do cinema ou enfraquecimento de qualquer cultura tem impactos significativos em uma sociedade, especialmente em tempos de discursos de ódio e fragmentação social, como é o contexto do Brasil. “A cultura porta sempre um processo civilizador, porque produz concepções do mundo e, ao mesmo tempo, nos traz perspectivas que têm um papel de esclarecimento das dificuldades que uma sociedade vive. Então, a curto, médio e a longo prazo, toda crise de qualquer linguagem da cultura é crise civilizatória e tem um efeito terrível”, informa.

Contudo, a especialista relata que o cinema brasileiro está em um processo de recuperação — de acordo com a Agência Nacional de Cinema, o cinema nacional apresentou um aumento em relação aos últimos seis anos, já que, somente em janeiro de 2024, atingiu um público de 3 milhões de espectadores, número quase 30 vezes maior do que o observado no mesmo período do ano passado (114 mil). “É muito interessante perceber que, quando as sociedades tendem a se tornar mais democráticas, também há um processo de retomada das linguagens da cultura, e isso está acontecendo no Brasil”, conclui.

Fonte:Jornal da USP

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