Uma ação que parece simples para você é a esperança de
Mariana Paixao.
Com amor, empatia e solidariedade podemos salvar vidas e
transformar o mundo. A solidariedade traz felicidade para quem a pratica e para
quem recebe.
Uma ação que parece simples para você é a esperança de
Mariana Paixao.
Com amor, empatia e solidariedade podemos salvar vidas e
transformar o mundo. A solidariedade traz felicidade para quem a pratica e para
quem recebe.
Gazeta da Torre
Será que os jogos desenvolvem habilidades?
Desde que nascemos, somos estimulados a utilizar todos os
nossos cinco sentidos para desenvolver nosso sistema cognitivo, explorando
novas perspectivas e sensações, capazes de nos fazer aperfeiçoar técnicas e
competências. Assim, uma ferramenta muito importante para aprimorar as nossas
habilidades é o jogo.
Alguns jogos têm o objetivo de ir além do entretenimento
e induzir os jogadores a aprender um conteúdo ou habilidade, que incremente
seus modelos mentais. E isso, possivelmente, enquanto se divertem.
Os jogos são importantes aliados na formação do indivíduo
por tratarem de simulações com regras, ajudando na concentração, raciocínio
lógico, memória, além de estimular a criatividade e autonomia, traduzindo
vivências do cotidiano de forma lúdica e prática.
Além disso, são facilitadores na aprendizagem de idiomas,
matemática e estratégia, ensinando quando bem utilizadas.
Já imaginou o seu filho com mais memória e concentração
na escola? Conheça agora mesmo o SUPERA!
Como
jogos desenvolvem habilidades
Além desses benefícios, eles auxiliam no desenvolvimento
de outras habilidades, como:
• Paciência
e perseverança: para chegar até o final do jogo e ser bem-sucedido, o jogador
precisa não desistir e ter paciência para concluí-lo. Pessoas pacientes
conseguem lidar com situações desafiadoras e têm êxito.
• Resolução
de problemas: com os desafios e obstáculos que exigem planejamento,
adaptabilidade e experimentação, os jogadores alteram suas percepções ou
abordagens para encontrar soluções. Assim, eles conseguem lidar com situações
de crise, desafios e conflitos, dando aos jogadores a capacidade de encontrar
soluções criativas.
• Estratégia:
pensar e agir de forma estratégica ajudam a lidar com diversas situações da
vida, podendo, inclusive, ser fundamental no mercado de trabalho futuramente.
Neste sentido, os jogos ensinam os jogadores a pensar de forma estratégica para
progredir ou completar etapas dos jogos.
• Concentração:
os jogos exigem concentração total do jogador para serem bem-sucedidos e as
distrações são deixadas de lado para focarem e dedicarem total atenção à tarefa
do jogo.
• Liderança:
em caso de jogos que precisam de times e equipes, os jogadores costumam ter
líderes designados para determinar suas estratégias e abordagens. Neste caso,
cabe ao líder da equipe definir os tempos, se comunicar com outros, desenvolver
estratégias, identificar pontos fortes e fracos da equipe, entre tantos outros.
Essa habilidade é aprimorada com o tempo e podem se expandir para diferentes
situações da vida.
• Habilidades
sociais: ainda em caso de jogos que precisam de times e equipes, os jogadores
precisam desenvolver habilidades sociais, como espírito esportivo e senso
saudável de competição para interagir com os outros jogadores de uma forma
agradável.
Apesar desses benefícios, é importante ressaltar que a
influência dos jogos está ligada ao comportamento pessoal de cada indivíduo,
que pode utilizá-los tanto de forma positiva, desenvolvendo eficientemente as
habilidades quanto de forma negativa, não explorando suas competências e sendo
utilizado para se isolarem e não desenvolvendo as competências sociais que
também são essenciais.
Quando bem utilizados, os jogos só somam, com crianças,
adolescentes, adultos e idosos aprendendo brincando.
No Método SUPERA, nossos alunos desenvolvem diversas
habilidades por meio de diversos jogos que são a sensação de todas as idades.
Para reflexão:
Se você pode sonhar, você pode realizar. “Walt Disney”
Você sabia:
Um formigueiro pode ter até 1 milhão de formigas, e uma
formiga levanta 50 vezes o seu peso.
Resposta do desafio de Maio
O que todo mundo precisa, todo mundo pede, todo mundo dá,
mas ninguém segue?
Resposta: Conselho
Desafio de Junho.
O pai de Maria tem 5 filhas: Naná, Nené, Nini e Nonô.
Qual o nome da quinta filha?
Resposta na próxima edição
Serviço:
Método Supera
- Ginástica para o Cérebro
Responsável
Técnica: Idalina Assunção (Psicóloga, CRP 02-4270)
Unidade
Madalena
Rua Real da
Torre, 1036. Madalena, Recife.
Telefone:
(81) 30487906
Unidade Boa
Viagem
Telefone: (81) 30331695
Gazeta da Torre
É perceptível a crescente no índice de endividamento dos
brasileiros. Uma situação, de fato, preocupante, que atingiu o maior nível
histórico já registrado. Tive acesso através do terra.com aos detalhes de uma
pesquisa da Proteste, com o objetivo de identificar alguns pontos relacionados
às dívidas e não pagamento de algumas contas, e gostaria de repercutir aqui com
você. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
(CNC), apontam que 77,9% da população está endividada. E mais, de acordo com o
último levantamento do Serasa, 69,43 milhões de pessoas entraram 2023 com nome
restrito, o que não é de um todo ruim, pois no fundo, se trata de algo como diz
a palavra, restritivo mesmo, de forma que essas pessoas tenham mais limitações
no consumo a fim de evitar cavar um buraco ainda maior.
A pesquisa da Proteste procurou entender o grau de
endividamento do consumidor e quais comportamentos e fatores externos fazem com
que se chegue até o endividamento. Os resultados da pesquisa indicam que 41%
dos entrevistados já deixaram de pagar ao menos uma conta no último ano. Tendo
na ponta o cartão de crédito, com 41% entre as contas não pagas no período, um
aumento de 29% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar, com 32%, a conta
de internet e em terceiro, 30%, a conta de energia.
Os consumidores mais endividados são aqueles que possuem
a menor renda (entre um e dois salários-mínimos), assim como se viu nas
pesquisas anteriores, e de fato, com a grande defasagem do salário-mínimo, essa
parte da população termina mais estrangulada, com um desafio financeiro ainda
maior e que também foi sentido por todos com a alta da inflação. O consumo
diminuiu: em 2022, 24% dos entrevistados afirmaram estar consumindo menos, já
em 2023 esse dado saltou para 35%.
Mais uma vez, como sempre trago aqui e em minhas redes
sociais, o mau uso do cartão de crédito continua sendo considerado a principal
causa do endividamento: 74% dos entrevistados apontaram a forma de pagamento
como a razão das dívidas.
Em segundo lugar, destaca-se o desemprego, considerado
como um fator de endividamento por 37% dos respondentes. Isso é bem o que
acontece, movimentação comum ao vermos o desemprego aumentar e, naturalmente,
vem como justifica para o aperto no orçamento, algo natural. Com o fim da
pandemia e a reabertura, esse ponto apresentou avanços, já que em 2022
correspondeu a 44% e em 2021, 65%.
Finalizando, como vimos, de acordo com os resultados da
pesquisa, 41% dos entrevistados já deixaram de pagar ao menos uma conta no
último ano. Segue, então, a lista das dez mais:
1) Cartão de
crédito ― 41%
2) Internet ―
32%
3) Luz ― 30%
4) Empréstimo
― 25%
5) Telefone/Celular
― 23%
6) Água ― 19%
7) IPTU ― 18%
8) Aluguel ―
13%
9) Gás ― 6%
10) Financiamento
― 4%
E você, deixou de pagar alguma conta no último ano? Tem
dedicado um tempo para cuidar de suas finanças e procurar evoluir? Ter um bom
conhecimento de suas despesas e analisar as possibilidades de redução, a fim de
gastar menos com aquilo que não é tão importante, sempre vale a pena.
O relacionamento com o dinheiro é longo e para a vida
toda, saber lidar com ele de forma inteligente e equilibrada é essencial, e os
frutos disso são colhidos no curto, médio e longo prazo. Cuide bem da sua saúde
financeira, viva dentro de suas reais possibilidades!
Abraço e até a próxima!
Gazeta da Torre
Os primeiros anos de nossas vidas são frequentemente repletos
de memórias fragmentadas: personalidades notórias, filmes populares, grandes
eventos políticos e músicas tocadas repetidamente. Agora, adicionamos um novo
elemento a esse conjunto: o livro mais vendido no ano de seu nascimento. A
revista americana “Publishers Weekly” criou uma lista abrangente, focada
exclusivamente em obras de ficção. A Revista Bula ajustou essa lista,
apresentando os best-sellers traduzidos para o português entre 1935 e 2010.
O cenário literário evolui ao longo das décadas. Nos anos
iniciais, uma variedade de autores ganhou destaque, enquanto as décadas de 1960
e 70 foram governadas pelos romances de James A. Michener. A década de 1980
trouxe à luz nomes como Stephen King e Tom Clancy. Entre 1990 e 2010, John
Grisham se tornou uma presença constante.
Ainda, dois autores alcançaram um feito notável: Richard
Bach e Margaret Mitchell, cada um liderou as vendas por dois anos consecutivos
— Margaret Mitchell em 1936 e 1937, e Richard Bach em 1972 e 1973. Essa
coletânea não só oferece uma perspectiva da cultura literária de cada época,
mas também nos permite ponderar sobre os interesses e preocupações que
influenciaram as gerações.
Lista disponível
https://www.revistabula.com/26392-3-o-livro-mais-vendido-no-ano-em-que-voce-nasceu/
Por Mariana Felipe, Revista Bula
Gazeta da Torre
O clima do futuro na região deve ser ainda mais quente e
seco, tornando-se mais difícil e impactante para as árvores, que devem ser
substituídas por vegetação de baixo porte, especialmente gramíneas
Perda de espécies, substituição de plantas raras por
outras mais generalistas e homogeneização de 40% da paisagem são as principais
consequências das mudanças climáticas na Caatinga, bioma que tende a apresentar
clima ainda mais árido no futuro. A previsão é de um estudo cujos resultados
foram divulgados no Journal of Ecology.
Pesquisadores das universidades Estadual de Campinas
(Unicamp), Federal da Paraíba (UFPB), Federal de Pernambuco (UFPE), Federal de
Viçosa (UFV) e do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) se debruçaram sobre dados
de coleções científicas, herbários e da literatura para compilar um banco de
dados inédito, com mais de 400 mil registros de ocorrência de cerca de 3 mil
espécies de plantas do bioma. Além da distribuição geográfica, foram agregadas
informações sobre a forma de crescimento das espécies de plantas (gramíneas,
herbáceas, vegetação arbustiva, plantas arbóreas ou suculentas), clima e solo
onde ocorrem. Também foi calculada a proporção de espécies arbóreas em cada localidade
versus a de não arbóreas.
Por meio de modelos avaliados e validados, com diferentes
tipos de algoritmos estatísticos e inteligência artificial, foram feitas mais
de um milhão de projeções com as possíveis respostas das espécies da Caatinga
às mudanças climáticas do futuro.
“Baseamos nossas previsões no último relatório do Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2021, que contém
simulações sobre o clima no planeta”, explica Mario Ribeiro de Moura,
pesquisador da Unicamp e autor do trabalho.
“Mas vale lembrar que não sabemos como a humanidade vai
se comportar daqui pra frente, por isso consideramos dois cenários: no
otimista, surgirão tecnologias capazes de reduzir as emissões de gases de
efeito estufa e viabilizar o Acordo de Paris [que prevê limitar o aumento da
temperatura média global até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais]; já no
pessimista, as taxas de desmatamento, o uso de combustíveis fósseis e o
crescimento populacional se manterão elevados, sem que se avance em inovação.”
Os resultados do estudo, financiado pela FAPESP por meio
de dois projetos (22/12231-6 e 21/11840-6), indicam que 99% das comunidades de
plantas da Caatinga experimentarão perda de espécies até 2060. O clima do
futuro na região deve ser ainda mais quente e seco, tornando-se mais difícil e
impactante para as árvores, que devem ser substituídas por vegetação de baixo
porte, especialmente gramíneas, por sua facilidade de se expandir e crescer.
Como consequência, serão afetados também os serviços ecossistêmicos que a
vegetação fornece para as populações, como fotossíntese, renovação do ar e
armazenamento de carbono – os famosos estoques de carbono acontecem na forma de
biomassa vegetal, acumulada nos troncos, raízes e folhas, que naturalmente é
maior nas árvores.
Esses eventos serão mais visíveis em áreas montanhosas,
como a Chapada Diamantina e a Chapada do Araripe, respectivamente no sul e no
centro-norte do bioma. A explicação é simples: conforme o clima esquenta,
espécies das baixadas se deslocam na montanha para continuar habitando uma
região climaticamente mais satisfatória. Já as das porções mais altas acabam
extintas. “Para o bioma inteiro, previmos, no cenário otimista, 50 espécies de
plantas extintas e, no pessimista, 250”, diz Moura. “Ambos são muito ruins.”
Com tudo isso, 40% da região sofrerá uma simplificação de
sua composição, com perda de espécies raras. “É como se pegássemos a paisagem e
batêssemos num liquidificador para homogeneizar tudo.”
Projetos de mitigação
Com esses dados em mãos, a ideia dos pesquisadores é que
a interlocução entre diferentes níveis de governo passe a considerar
planejamentos de conservação em macroescala, com visão de longo prazo. Criar
esse tipo de estratégia é importante tanto para mitigar os efeitos das mudanças
climáticas quanto para cessar outros tipos de impacto de origem humana, como
desmatamento, destruição de hábitats e degradação e exposição do solo.
“Projetos que recuperem a conectividade da paisagem em
áreas sujeitas a impactos por mudanças climáticas, por exemplo, aumentam as
chances de as espécies que ali vivem conseguirem se dispersar ao longo do tempo
para regiões mais adequadas, seja por meio de animais ou pelo vento”, diz
Moura. “Por outro lado, se impactamos demais a biodiversidade da região, por
degradação e desmatamento da vegetação natural, uso generalizado de agrotóxicos
ou caça, comprometemos ainda mais os recursos que temos daqui pra frente.”
Fonte: Oeco
Gazeta da Torre
![]() |
Novo megamural da Boa Vista, Recife/PE |
Uma nova intervenção artística acaba de encher de cores e
alegria a fachada do Edifício Santa Apolônia, localizado no bairro da Boa
Vista. O megamural mais recente da cidade, intitulado "Recife Meu
Amor" com autoria do artista Marquinhos ATG, busca celebrar a rica
diversidade de expressões artísticas e culturais existentes na cidade. A
iniciativa foi promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana
(SEIURB), e contou com a parceria da Tintas Iquine. A obra, inspirada pelo tema
"Recife Cidade da Música", resulta do Edital de Credenciamento para
Realização de Intervenções Artísticas em Empenas Cegas, o primeiro do gênero em
Pernambuco.
![]() |
imagem do Instagram |
Assim, o Recife se junta a outras capitais brasileiras,
onde a pintura de murais em grandes empenas já é realidade. O "Recife Meu
Amor" é o quarto megamural promovido pela Prefeitura do Recife em fachadas
de prédios localizados no bairro da Boa Vista, região central da capital
pernambucana. “A gente percebeu um olhar de felicidade das pessoas ao redor.
Mas não é só o visual. O impacto causado aqui vai desde a gente que está
pintando, a equipe que a gente formou, os moradores e o comércio ao redor. A
ideia de fazer esse megamural é que as pessoas olhem para ele e vejam
felicidade, festa e sintam a música tocar. Os ritmos, né? Eu queria que as
pessoas olhassem para esse painel e tivessem esse sentimento de escutar todo
aquele fervor do pernambucano, do recifense”, conta Marquinhos ATG.
Localizado na movimentada intersecção da Av. Conde da Boa
Vista com a Rua do Hospício, o megamural abrange uma área de 390 m² e foi
concebido com o auxílio de 519 litros de tinta fornecidos pela Tintas Iquine,
parceira do artista. "Estamos em diálogo com os produtores da próxima
empena, reafirmando o trabalho da Prefeitura do Recife em fortalecer a arte
urbana em nossa cidade. Os megamurais são uma manifestação poderosa desse
compromisso, evidenciando o poder transformador da arte em espaços públicos.
Além de promover interação e diálogo, essas obras revitalizam as fachadas dos
edifícios e têm o potencial de atrair turistas, impulsionando a economia
criativa local", explica a secretária executiva de Inovação Urbana, Flaviana
Gomes.
Entre chuvas persistentes e muita determinação, a obra
foi concluída em apenas 15 dias de trabalho. O artista alugou um apartamento no
mesmo prédio para facilitar a execução e abrigar a equipe composta por 12
profissionais. Entre eles estavam os artistas Leloboy, Dope e Luther,
convidados por Marquinhos para participar da execução do megamural. “Levei em
consideração suas experiências, histórias e, principalmente, a afinidade e
admiração que tenho por eles. Esses profissionais têm um impacto transformador
nas comunidades periféricas onde residem. A energia positiva presente em todos
os dias foi o impulso necessário para que tudo se desenvolvesse de forma
harmoniosa. Nossas conversas e a troca de experiências foram incríveis, e isso
se refletiu no resultado final do painel, que transborda toda essa energia
compartilhada”, acrescenta Marquinhos.
EDITAL MEGAMURAIS - Ao todo foram classificados 24
projetos que retratam através da arte o tema “Recife Cidade da Música”, onde
dois deles estão concluídos e um está em andamento. A contratação para execução
dos megamurais depende da disponibilidade de realização e capacidade técnica do
proponente conforme exigência do edital, bem como à disponibilidade
orçamentária durante o tempo da vigência. O valor pago pelos serviços prestados
é de R$ 75 mil, correspondente ao tamanho padrão da empena de 200 (duzentos) a
400 (quatrocentos) metros quadrados - ficando sob a responsabilidade do
proponente credenciado a totalidade dos custos referentes ao planejamento e a execução das intervenções artísticas em empenas cegas
(fachadas sem aberturas) de edifícios de visibilidade pública no Recife.
Fonte: PCR
Gazeta da Torre
Até pouco tempo, Dean Meadowcroft era redator em um pequeno
departamento de marketing.
As funções dele incluíam redigir comunicados à imprensa,
postagens em redes sociais e outros conteúdos para a empresa.
No fim do ano passado, no entanto, a companhia introduziu
um sistema de inteligência artificial (IA).
"Na época, a ideia era trabalhar junto a redatores
humanos para ajudar a acelerar o processo, simplificar um pouco mais as
coisas", diz ele.
![]() |
Dean Meadowcroft |
"Meio que fez todo mundo parecer nivelado, em cima
do muro, e exatamente igual, e, por isso, ninguém se destacava realmente."
O conteúdo também precisava ser verificado por uma equipe
humana para garantir que não tivesse sido retirado de nenhum outro lugar.
Demissão
Mas a inteligência artificial era rápida. O que um
redator humano podia levar entre 60 e 90 minutos para escrever, a IA era capaz
de fazer em 10 minutos ou menos.
Cerca de quatro meses após a introdução da tecnologia, a
equipe de quatro pessoas de Meadowcroft foi demitida.
Meadowcroft não tem certeza, mas está quase certo de que
a IA os substituiu.
"Eu ria da ideia de que a IA pudesse substituir os
escritores, ou afetar meu trabalho, até que isso aconteceu”, diz ele.
Trabalhos em risco
A última onda da inteligência artificial ocorreu no fim
do ano passado, quando a OpenAI lançou o ChatGPT.
Com o respaldo da Microsoft, o ChatGPT pode dar respostas
semelhantes às humanas a perguntas e pode, em questão de minutos, gerar redações,
discursos e até receitas.
Outras grandes empresas de tecnologia também estão
apresentando seus próprios sistemas — o Google, por exemplo, lançou o Bard em
março.
Embora não sejam perfeitos, esses sistemas são treinados
para buscar, no oceano de dados disponíveis na internet, uma quantidade de
informações impossível de digerir até mesmo para uma equipe de humanos.
Isso faz com que muita gente se pergunte que tipos de
empregos podem estar em risco.
No início deste ano, um relatório do Goldman Sachs dizia
que a inteligência artificial poderia potencialmente substituir o equivalente a
300 milhões de empregos em tempo integral.
A perda de postos de trabalho não aconteceria da mesma
forma em todos os setores da economia.
Segundo o relatório, 46% das tarefas administrativas e
44% das profissões jurídicas poderiam ser automatizadas, mas apenas 6% na área
de construção e 4% na de manutenção.
O relatório também indica que a introdução da
inteligência artificial poderia aumentar a produtividade e o crescimento e
poderia gerar novos empregos.
Já existem algumas evidências disso.
O caso da IKEA
Em junho, a IKEA afirmou que, desde 2021, capacitou 8,5
mil funcionários que trabalhavam em seus call centers como consultores de
design.
A empresa diz que 47% das chamadas dos clientes agora são
atendidas por uma inteligência artificial chamada Billie.
Embora a IKEA não preveja nenhuma perda de emprego como
resultado do uso de inteligência artificial, esses desdobramentos estão deixando
muita gente preocupada.
Uma pesquisa recente do Boston Consulting Group (BCG),
que entrevistou 12 mil trabalhadores de todo o mundo, descobriu que um terço
estava preocupado com a possibilidade de ser substituído pela inteligência
artificial no trabalho — e a equipe da linha de frente estava mais preocupada
do que os gestores.
Jessica Apotheker, do BCG, diz que isso se deve em parte
ao medo do desconhecido.
"Quando você olha para líderes e gestores, mais de
80% deles usam a inteligência artificial pelo menos semanalmente. Quando você
olha para o pessoal da linha de frente, esse número cai para 20%. A falta de
familiaridade com a tecnologia gera muito mais ansiedade e preocupação para eles
em relação aos resultados."
Mas talvez haja um bom motivo para estar ansioso.
Um exemplo no YouTube
Por três meses no ano passado, Alejandro Graue fez
trabalhos de dublagem para um canal popular do YouTube.
Parecia um tipo de trabalho promissor, todo o conteúdo do
canal em inglês precisava ser dublado para espanhol.
Graue saiu de férias no fim do ano passado confiante de
que haveria trabalho quando ele voltasse.
"Contava com esse dinheiro para viver. Tenho duas
filhas, então preciso do dinheiro", diz ele.
Mas, para surpresa dele, antes de voltar ao trabalho, o
canal do YouTube publicou um novo vídeo em espanhol — no qual ele não havia
trabalhado.
![]() |
Alejandro Graue |
"Quando cliquei no vídeo, o que escutei não foi
minha voz, mas uma voz gerada por inteligência artificial — uma dublagem muito
mal sincronizada. Foi terrível. E eu fiquei pensando: O que é isso? Vai ser meu
novo colega de trabalho no canal? Ou vai me substituir?", relembra.
Um telefonema para o estúdio em que trabalhava confirmou
o pior. O cliente queria experimentar a inteligência artificial porque era mais
barato e mais rápido.
O experimento acabou sendo um fracasso.
Os espectadores reclamaram da qualidade da dublagem e,
por fim, o canal retirou os vídeos que apresentavam a voz gerada por IA.
Mas Graue não achou isso muito reconfortante.
Ele acredita que a tecnologia só vai se aperfeiçoar e se
pergunta onde vão parar os dubladores como ele.
"Se isso começar a acontecer em todos os trabalhos
que eu tenho, o que devo fazer? Devo comprar uma fazenda? Não sei. Que outro
trabalho eu poderia procurar que não será substituído também no futuro? É muito
complicado", diz ele.
Colaboração
Se a IA não substituir o seu trabalho, é provável que
você precise começar a trabalhar com ela de alguma forma.
Após alguns meses de trabalho como freelancer, o
ex-redator Dean Meadowcroft tomou um novo rumo.
Ele agora trabalha para um provedor de assistência a
funcionários, que oferece conselhos de bem-estar e saúde mental às equipes.
Trabalhar com inteligência artificial faz parte agora da
sua função.
"Acho que é aí que está o futuro da inteligência
artificial, oferecendo acesso rápido ao conteúdo liderado por humanos, em vez
de eliminar completamente esse aspecto humano", diz ele.
Fonte: Ian Rose, Repórter de negócios da BBC News
Gazeta da Torre
![]() |
Recife (PE) - vista aérea |
Após dois anos de atraso, ocasionado pelo corte de verbas
do governo Bolsonaro e a situação pandêmica, os primeiros dados do Censo
Demográfico 2022 começaram a ser divulgados na última semana de junho. Um dos
dados inéditos levantados pelo IBGE é o encolhimento populacional nas grandes
cidades. Assim, mesmo que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro continuem
crescendo, existe uma relativa diminuição populacional em capitais como
Salvador, com queda de 9,6%, e Natal, com 6,5%. Paralelamente a isso, as cidades
médias e pequenas têm recebido cada vez mais moradores em busca de uma melhor
qualidade de vida.
Motivações
Alex Abiko,
professor de Gestão Urbana e Habitacional da Escola Politécnica da
USP, explica que esse fenômeno de
deslocamento da população para cidades menores pode ser observado como um
reflexo da piora na qualidade de vida em grandes centros. Aspectos como o
aumento da violência e do custo de vida, além da piora dos serviços
públicos nas metrópoles são considerados
pelos residentes que decidem se mudar.
Assim, moradores estabelecem um comparativo com o cenário
sobrecarregado de grandes cidades com uma ideia de uma qualidade de vida melhor
em cidades pequenas. “No entanto, eu queria afirmar que essa é mais uma
percepção dos moradores em relação às cidades médias, mais do que realmente
aquilo que está acontecendo”, ressalta Alex Abiko.
Consequências
A migração de cidades grandes e cidades menores, inevitavelmente,
irá provocar mudanças no funcionamento urbano e público de ambas, mesmo que com
efeitos diferentes. Por exemplo, de acordo com o professor, o esvaziamento dos
grandes centros pode ser benéfico, já que, com o menor número de pessoas utilizando
a mesma infraestrutura, pode haver um aumento na qualidade de vida.
Por outro lado, há uma maior dificuldade das cidades
menores lidarem com a chegada de um volume populacional maior do que o
suportado por suas políticas públicas. Abiko comenta que essa possível
sobrecarga é explicada pelo fato de não existirem recursos e infraestrutura
suficientes para lidar com o fenômeno. Assim, não se trata de uma falta de
planejamento, uma vez que o governo não espera um crescimento populacional
repentino.
“Esse movimento pode criar um grande problema nas cidades
médias, que até então tinham uma boa qualidade de vida”, prevê o professor ao
alertar sobre uma possível sobrecarga das políticas públicas.
Cenário
Apesar dessa perda populacional nas metrópoles ser considerada
inédita pelo novo estudo do IBGE, o especialista explica que já havia sido
detectada uma tendência mundial de desaceleração do crescimento populacional.
Pode-se observar que essa queda está diretamente relacionada com o fenômeno de
urbanização de países em desenvolvimento.
Dessa forma, a partir do processo de urbanização das
cidades nota-se uma série de tendências de transformações, como a diminuição do
tamanho das famílias brasileiras. Dado que pode ser relacionado com a queda de
18,7% no número de pessoas por domicílios, de acordo com o Censo de 2022.
Fonte: Jornal da USP
- divulgação -
Gazeta da Torre
Delegação brasileira leva Núcleo de Saúde e Performance para
a Copa do Mundo da Austrália
A Seleção Brasileira Feminina já chegou à Austrália, onde
vai disputar a próxima Copa do Mundo de Futebol, celebrando conquistas: viagem
em voo fretado na última segunda-feira (3) e a recente criação de uma equipe
de saúde multidisciplinar, o chamado
"Núcleo de Saúde e Performance".
Quanto ao voo, os benefícios são muitos. O time tem a
possibilidade de "tratar a atleta na individualidade", fazer testes
cognitivos e "trabalhos para evitar o desgaste" como não conseguiriam
num voo comercial.
Já o núcleo promove ganhos maiores ainda, com médicos,
fisioterapeutas e profissionais da nutrição, psicologia e ginecologia atuando
na preparação das atletas.
"Esse núcleo de saúde e performance também pensa em
fatores de como minimizar jet lag, melhorar parte física, parte nutricional. É
um núcleo fantástico e inédito, não tem nem na masculina ainda", disse Ana
Lorena Marche, gerente de seleções femininas da CBF (Confederação Brasileira de
Futebol), segundo a coluna Elas na Área, do Placar.
De acordo com o portal Terra esportivo, a própria
convocação para a Copa, na última semana, já foi um registro histórico. Isso
porque duas mulheres estiveram à frente do processo - Ana e a treinadora do
time, Pia Sundhage.
Atenção à saúde
Essa atenção com a saúde física e mental das atletas vem
ganhando espaço nos últimos tempos. A ausência de psicólogo na delegação para a
copa masculina repercutiu mal ano passado.
Ao falar sobre o assunto no programa "Bem,
Amigos", do sportv, o então técnico Tite reconheceu a importância de um
acompanhamento emocional e disse que já tinha "assessoramento de pessoas
suficientemente abalizadas" para conduzi-los "nessa seara
psicológica".
De acordo com reportagem do Estadão feita à época, o
argumento para dispensar a presença de um psicólogo foi o tempo da competição:
apenas um mês. A avaliação foi de que o tempo era curto para criar conexão e
confiança entre os atletas e o profissional.
Foco na saúde mental
Mas essa não parece ser a visão na seleção feminina,
afinal a Copa que acontecerá a partir do próximo dia 20 de julho na Austrália e
Nova Zelândia, também tem duração de um mês. Pela primeira vez, o time conta
com a experiência de Marina Gusson, psicóloga do esporte, na delegação enviada
para o mundial.
Para a também psicóloga Larissa Fonseca, esse suporte
significa melhor autocontrole, foco, posicionamento assertivo e até mais
precisão de movimentos, afinal, a psicóloga vai atuar na integração da equipe,
percebendo momentos críticos e falhas a corrigir.
“É extremamente importante ter uma psicóloga em situações
onde precisamos ter alta eficiência. Essa exigência é estressante, aumenta a
ansiedade e pode gerar consequências como a instabilidade emocional. Além
disso, a pressão interna e as situações inesperadas (como perder uma jogada,
uma lesão ou um adversário inesperado), nos demanda autocontrole emocional”,
afirma Larissa, especialista em ansiedade, em entrevista ao Terra.
Ela lembra que, no geral, as emoções precisam ser
contidas e transformadas em pensamentos relacionados à motivação, conquista e
sucesso para o grupo. Quando essa base emocional é trabalho, o retorno é o
desenvolvimento da inteligência emocional.
Saúde integrada
Entre os profissionais de saúde na delegação também estão
dois médicos, preparadora física, fisiologista, dois fisioterapeutas e dois
massagistas, segundo informado pela assessoria de comunicação da seleção. O
time ainda conta com ginecologista e nutricionista no Brasil, que atuam junto
ao grupo de performance.
A fim de entender como atua um nutricionista esportivo, o
Terra ouviu a especialista Renata Brasil, que destaca a importância desse
trabalho tanto para o rendimento do atleta quanto para a recuperação muscular. "A
gente precisa focar muito na recuperação, na reparação do sono, que é o que vai
preparar as jogadoras para o dia seguinte - de treino ou de jogo", frisa a
nutricionista da Clínica Soloh de Nutrição.
"Tem a questão da hidratação, de não perder os sais
minerais que são fundamentais até mesmo pra evitar câimbras ou dores
musculares, então manter as jogadoras sempre hidratadas com os micronutrientes
que são fundamentais, como zinco e magnésio", completa.
Já a saúde íntima das atletas é cuidada pela
ginecologista Tathiana Parmigiano, especialista em Medicina Esportiva,. Para a
também ginecologista Monique Novacek, ter o acompanhamento de uma especialista
no assunto antes do torneio foi um acerto porque a profissional pôde acompanhar
e tratar eventuais alterações no ciclo menstrual das jogadoras.
"A gente tem alterações hormonais, principalmente do
cortisol que pode alterar todos os nossos outros hormônios, como estrogênio e
progesterona, que acabam afetando o fluxo menstrual. Então, em situações de
muito estresse, tem pacientes que têm alteração de ciclo", exemplifica a
médica, também obstetra e mastologista da Clínica Mantelli, ao Terra.
Outra possibilidade, também decorrente do estresse, são
alterações na microbiota vaginal, o que leva ao corrimento. Tudo isso só
reforça a importância de manter uma equipe de saúde multidisciplinar para
atender as atletas e promover as melhores condições físicas e mentais para que
elas disputem o título.
Fonte: Ailma Teixeira, Reporter
- divulgação -
Gazeta da Torre
![]() |
Paulo Rabello Castro, economista |
Há décadas em busca de uma nova formulação do sistema tributário, ainda não está claro ao País qual será o desenho a ser adotado na eventual reforma que se promete realizar ainda em 2023, mas já é crescente o receio de que piore o que já se tem hoje, o que seria um cenário problemático para as empresas.
“O manicômio tributário não se resolve sem a reforma da
máquina pública, que não se trata apenas de uma modernização administrativa,
mas uma rumo à eficiência. Estaremos ‘enxugando gelo’ em qualquer Reforma
Tributária se tivermos que correr atrás de despesas que se aceleram e se
expandem acima do PIB — e a despesa pública, hoje, não cabe no PIB”, alerta
Paulo Rabello de Castro, Mestre e doutor em Economia pela Universidade de
Chicago, nos EUA, em entrevista ao Canal UM BRASIL – uma realização da
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP).
“Para um governo que quer só manter a carga, promete-se que não haverá nenhuma avaliação do controle do gasto. E com uma alíquota apenas, cometeremos fortíssimas injustiças. Há alíquotas de 5%, de 12%, de produtos que chegam nos supermercados a 15%, de 21% etc. Ao se fazer convergir alíquotas diferenciadas, nivelando-as para cima, e depois prometer uma devolução, esse é um purismo estúpido”, defende o economista.
Na entrevista, Castro também fala sobre Estados e
municípios. “Prefeitos e prefeitas ficam temerosos de perder o controle dos
atuais mecanismos de tributação. O serviço é extremamente importante, uma área
que cresce a cada dia. É certo que precisamos unificar gradualmente essas
bases, mas não adianta querer fazer tudo ao mesmo tempo. Temos de respeitar a
base tributária municipal”, conclui.
Fonte: UM Brasil
- divulgação -
Gazeta da Torre
![]() |
Estádio Aldemar da Costa Carvalho |
O Sport Club do Recife fechou uma parceria com um novo
fornecedor de alimentos e bebidas, que será exclusivo na Ilha do Retiro em dias
de jogos do Clube. Trata-se da empresa Grand Bar e Eventos, cuja operação já
começa a funcionar a partir deste domingo (02), quando o Leão enfrenta o Ceará,
pelo Campeonato Brasileiro. E haverá promoções, bem como atrações e condições
especiais.
A mudança operacional e o novo fornecimento têm como
objetivo oferecer uma melhor experiência aos rubro-negros, com mais e diversas
opções gastronômicas para o usufruto do torcedor. Desta forma, a partir de
então, está restrita a entrada de alimentos e bebidas na sede da Ilha do Retiro
e nos bolsões de acesso aos setores.
A nova operacionalização, que presta serviço em outras
arenas do Brasil, ofertará esfirras, pizzas, sanduíches e açaí. O fornecimento
de bebidas, inclusive, também contará com uma maior variedade nas marcas de
cervejas da Ambev, que servirá também Becks, Spaten, Skol Beats Sense,
Budweiser Zero e Red Bull, além da Brahma Chopp e Duplo Malte – as duas
últimas, inclusive, terão promoção no bolsão de acesso da sociais, por R$ 5 e
R$ 7, respectivamente, entre às 16h e às 17h.
A Ilha do Retiro, inclusive, contará com 130 pontos de
pagamento em todos os setores do estádio. Os volantes, que transitam, aceitam
pix e cartão, enquanto os caixas recebem Pix, cartão e dinheiro. Os bares
também serão equipados com TV para que a torcida não perca nenhum momento do
jogo enquanto dirige-se para comprar alimento ou bebida.
Fonte: Sport Club do Recife
- divulgação -